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Podcast Rolando 20 – Episódio 42 – Multiclasse & Híbridos

Olá Jogadores e DMs!

Num episódio pedido pelos ouvintes, Daniel Anand & Davi Salles comentam sobre os personagens daqueles jogadores que não se decidem sobre sua classe, as multiclasses e as classes híbridas, que apareceram no Livro do Jogador 3! E nesse episódio nos também revelamos os vencedores da 1ª promoção do Rolando 20, parabéns a eles!

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E rolem 10 com um mago, e 10 com um guerreiro!

Por Daniel Anand

Daniel Anand, engenheiro, pai de gêmeas e velho da Internet. Seu primeiro de RPG foi o GURPS Módulo Básico, 3a edição, 1994. De lá para cá, jogou e mestrou um pouco de tudo, incluindo AD&D, Star Wars d6, Call of Chuthulu, Vampire, GURPS, Werewolf, DC Comics (MEGS), D&D 3-4-5e, d20 Modern, Star Wars d20, Marvel Superheroes, Dragonlance SAGA, Startrek, Alternity, Dread, Ars Magica, 13th Age e atualmente mestro Pathfinder 2E. @dsaraujo no twitter

42 respostas em “Podcast Rolando 20 – Episódio 42 – Multiclasse & Híbridos”

Muito legal o episódio, pena que eu não ganhei :$ mas estou curioso para ver o encontro que ganhou, também acharia legal se além de postar o ganhador postassem também os preferidos de cada um.

Quanto ao esquema de multiclasse, eu gostei muito da mecânica que veio no PH1 e não gostei das classes híbridas, é uma opção a mais, o que é sempre bom, mas me parece (opinião pessoal, ok?) ser algo que só serve pra fazer combo e nada mais.

Nem ouvi tudo mas, já vou comentar. Como assim a multiclasse da 3.5ed é uma boa regra ? Eu abomino aquela regra, principalmente quanto ao fato das classes de prestígio não contarem no limite.

Aí aparecia aquele sujeito

Bardo 1/ Ladino 2/Druida 6/ Sublime Chord 1/ Fochulan Lyrist 10/ Mussarela 4/ Pepperoni 7

E o mestre tinha que entrar em uma guerra com jogador, se aquelas classes fazem bom senso ou não, sem nenhuma regra para te apoiar.

Se você usar as regras como os desenvolvedores pretendiam, ela é fantástica, permite uma personalização do seu personagem que é fantástica. Concordo que o multi-class é responsável pelos maiores combos e roubalheiras do sistema, mas isso é facilmente contornado com um simples não.

Bom senso deve ser sempre a regra zero, IMHO.

Em um mundo de pessoas sensatas, bizarrices nem apareceriam.

No mundo real o mestre bate o pé de um lado, o jogador bate o pé do outro e tudo acaba no: Ou você deixa o cara jogar ou manda ele embora.

Acontece que não é um encontro de RPG, o "cara" é seu amigo e na maioria das vezes o mestre cede até para por um fim rápido a uma discussão infantil; e impedir que ela afete a amizade.

Bom senso e razoabilidade não são virtudes de um Powergamer.

Eu fiz uma bizarrice que foi um dos meus personagens favoritos de D&D 3.5: um meio-orc, ex-bárbaro, monge devoto de Heironeous.

Claro que foi ajudado pela ficha mais sortuda que já rolei, ficando com STR 18, DEX 18 e WIS 18 já com os modificadores.

Era muito legal ver aquele brutamontes todo ninja, com cara de monstro e que era o mais calmo e zen do grupo.

As classes de prestigio não roubam xp pq dependem de pre requisito que são complicador de atender, o que as classes básicas não tem. Seu exemplo diz bem isso o lirista de Fochulan é bem roubado, mas são pouquíssimos jogadores que conseguem começar um aventura me nivel 5 ou 6 e manter a meta a risca para cumprir tdos os requisitos dessa classe. Gosto muito de multi classe funciona, mas não diminui o desafio pq sempre se perde algo, o que vai ou não ser contornado pela sua habilidade de jogador.

Yay, ganhei!

Eu fiquei meio na dúvida se mandava o personagem ou não, por ela ser tão vinculada a um cenário específico, mas até que deu certo.

Parabéns!

Achei legal o nome escolhido, também é o meu nome preferido das Tieflings do Character Builder.

Alias, certa vez eu montei as fichas de dois irmãos, a Hope e o Sorrow, que pensei usa-los de NPCs pra um ganho de aventura, mas nunca leve pra frente. O curioso é que ambos eram híbridos.

Olha eu tenho um jogador mega-muchikin na minha mesa e ele já explorou bastante tanto a multiclasse quanto a classe híbrida.

Ele fez um Fighter multiclasse Wizard com milhares de talentos de marcação. Usando os poderes ele conseguia -7 de penalidade em ataques contra ele e -10 contra outros personagens. E o ataque de retorno era razoavelmente forte, pois ele investiu em força e deixou a inteligência para lá afinal para marcar, usando um poder de mago, ele não precisa acertar mesmo.

O personagem dele agora é um Swordmage híbrido Artificer. Outra combinação muito boa pois, ambas as classes usam inteligência como primário e constituição como secundário.

O Bardo não cura tão bem quanto o Clérigo, não luta tão bem quanto o Guerreiro e não lança magia tão bem quanto o Mago, ou seja, ele faz um pouco de tudo, mas não é realmente bom em nada.

Acho que foi isso que o Anand quis dizer.

Mas então, eu também acho a mecânica dos hybridos complexa e nada elegante. Mas ao ver, ela vem para suprir uma necessidade que eu ao menos sentia desde do início da 4e, que era a pouca liberdade para criar um build.

Antes de me açoitarem, eu explico: eu sei que existem centenas de opções diferentes para montar o seu fighter ou wizard, assim como já existem várias classes novas. Mas o ponto é que sempre que queremos fazer algo diferente, ficamos completamente dependente de uma nova classe ou um build que altere lijeiramente a classe básica.

Agora com a mecânica dos híbridos, é possível para aquele jogador já mais experiente "inventar" uma classe nova misturando elementos de duas outras. Não é perfeito, claro, mas já um grande adianto.

Particularmente sou grande fã da ideia da mecânica, mas as vezes é um pé no saco acertar algo "jogavel".

Alguém me corrija se eu estiver errado, mas você só pode pegar o hybrid Talent uma vez, a não ser no caso de não pegar uma paragon path como vocês falaram, ou seja você consegue no máximo pegar duas class features a mais.

Quanto as classes híbridas elas são sim mais fracas que as normais, ao menos nas class features, mas a versatilidade na escolha de poderes tende a equilibrar as coisas, ao menos foi a impressão que eu tive.

Ótimo episódio., pessoal.

Fiquei com duas dúvidas:
1) a impressão que fica é que o sistema fica "pesado" com o uso de tantas variações possíveis (em termos de controle por parte do DM). O que acham?
2) Como fica a questão do "papel"/função com os hibridos? Não bagunçou a festa não?

Abraços.

Anand e Davi, sei que o podcast dá trabalho, especialmente pra editar, mas continuem o bom trabalho, caras! Adoro ouvir os episódios e tiro bastante coisa legal deles (mesmo mestrando há 25 anos, ainda tem novidade ou outros pontos de vista).

Só pra dar uma força aí, porque vi no twitter que dá um trabalhão pra fazer!

Abraços,
Márcio
P.S.: Ah, uma sugestão de tema: que tal falar do que vem por aí na Wizards, com os Essentials e tudo o mais. Parece que vai mexer bem com o jogo (eu mesmo não entendi direito como vai ficar isso). Tem gente até dizendo que é uma espécie de 4.5.

Pois é, DM Rafael. Isso é outra coisa que eu li por aí. Não estou sabendo muito como vai ficar esse D&D Essentials. Se for um D&D Basic acho ótimo por ajudar novos jogadores. O que está me preocupando é que, pela agenda de lançamentos da Wizards, depois do Essentials não sai mais nada pro D&D 4e normal. Me parece que Darksun ou o Psionic Power são os últimos lançamentos do ano.

Corrigindo a mim mesmo: existe UM único suplemento para o D&D depois do lançamento dos essentials, que é o livro de raça dos humanos em dezembro. Mesmo assim, depois de um "gap" desde agosto, quando sai o Darksun e o Psionic Power.

Complicado nisso tudo é q fico escutando os podcasts antigos e penso em algumas coisas pra dizer, mas acho q ja passou o momento. Tipo: hj escutei dois podcasts – o sobre forgottem realms e ddo. Comecei a jogar o DDO, versão gratis, so q desisti pq jogar sozinho naum é tao legal, ate pq naum conheço o cenario de Eberron. Ainda tenho o jogo instalado e dois personagens: um clerigo level 2 e um ladino lvl1, totalmente low, pois naum estou jogando.

Sobre Forgotten 4e axei muito legal o novo estilo do cenario. Gostei da mudanças que foram apresentadas no podcast 32 e fikei bastante ansioso em jogar/mestrar nele. Como eu gostaria de saber ingles, um dia kem sabe…

Quanto a esse podcast escutei algum tempo atras axei interessante, mas nao gostei tanto da ideia dos hibridos. Os talentos multiclasses interessantes, mesmo que limitado, pois da ao personagem caracteristicas de uma outra classe, mas sem tirar a caracteristica da classe principal. Se o jogador insistir em fazer outra coisa seria melhor ele mudar de classe, seguindo a ideia do Swordmage, pra quem quer um guerreiro mago.

Mais uma vez parabens pelos podcasts e pelo blog como um todo.

Ate a proxima!

Tenho uma dúvida sobre multiclasse, será que alguem consegue me sanar? se eu pegar a multiclasse "iniciado arcano" (mago) tenho acesso automático a todos os truques de mago?

Você só ganha acesso a aquilo que está descrito no talento. No momento não existe nenhuma forma de aprender os truques de mago, exceto se você for gnomo ou híbrido com mago.

valeu nibe, eu tava vendo em um lugar dizendo q podia, mas tava mesmo me parecendo uma regra alternativa.

p.s. Só para não perder a oportunidade, sinto saudades de oots 🙂 .

na boa…..é o melhor podcast do Brasil !

parabéns aos dois cabeçudos do D&D, megaultrauber oráculos !

obrigado mestres, 4 edição ruleia demais!

André RaistlinRJ

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