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Podcast Rolando 20 Extra! – Episódio 22 – Um ano de D&D 4E

ep22Olá Jogadores e DMs!

Graças aos esforços hercúleos de Marcelo Dior, do Vozes da Terceira Terra, Daniel Anand, Davi Salles e Marcelo se juntam para comentar sobre um ano de D&D 4a edição. Num episódio extra do podcast, comentamos o que mudou pra melhor, o que sentimos falta, e como foi esse ano de novas regras, novas raças, novas civilizações, audaciosamente rolando 20 como nunca antes!

Agradeço aos esforços de edição do Marcelo, já que excepcionalmente não editei esse episódio. Espero que vocês curtam a surpresa!

Se vocês quiserem (e puderem) ajudar a manter o site e podcast, ajude na divulgação, ou faça sua próxima compra de Dungeons & Dragons na Amazon, é só clicar antes aqui!

Rolem 20 e que venham mais 10 anos!

Por Daniel Anand

Daniel Anand, engenheiro, pai de gêmeas e velho da Internet. Seu primeiro de RPG foi o GURPS Módulo Básico, 3a edição, 1994. De lá para cá, jogou e mestrou um pouco de tudo, incluindo AD&D, Star Wars d6, Call of Chuthulu, Vampire, GURPS, Werewolf, DC Comics (MEGS), D&D 3-4-5e, d20 Modern, Star Wars d20, Marvel Superheroes, Dragonlance SAGA, Startrek, Alternity, Dread, Ars Magica, 13th Age e atualmente mestro Pathfinder 2E. @dsaraujo no twitter

50 respostas em “Podcast Rolando 20 Extra! – Episódio 22 – Um ano de D&D 4E”

Gostei desse ataque de oportunidade! hehehe

Um ano já né? putz…. eu comecei a uns 6 meses e os aentureiros estão no 3° nível mais ou menos xD

Uma das edições que mais me diverte e dá ânimo de mestrar, só comecei a mestrar pois queria muito jogaqr e não tinha mestre :p e acho que agora estou gostando disso de mestrar.

Nossa, que ótima surpresa! E eu que pensei que o aniversário iria passar em branco aqui no Rolando 20!

O Anand e o Davi foram muito gentis em reservar algumas horas de uma noite para se certificarem que isso não aconteceria. Adorei gravar este episódio com eles.

E ficou muito bom, parabéns a todos! Aliás, se você já não editasse DOIS PODCASTS eu diria que seria muito bom caso você editasse o Rolando 20 a cada 15 dias, para ter espisódios semanais (visto que o Anand justificou ser impossível dado o tempo de edição).

Depois que o Marcelo disse que só a gravação do Vozes são quatro horas, não peço mais nada pra ele! 🙂

Mas agora, sem atualizações diárias por aqui, sempre podemos inventar supresas por aí.

A campanha de nivel mais alto que eu estou no momento é de 8° nível. (contribuindo pra estatística)

Sexto nível como jogador, apenas com aventuras oficiais (Keep of Shadowfell e Dungeon Magazine).

Como mestre fica difícil ajudar. Mestrei apenas cinco vezes em dois grupos diferentes (1 e 4 jogos). O segundo começou no terceiro nível e já estão no quinto.

Muito legal como os pensamentos dos jogadores da 4e estão sintonizados.
Eu também não estava mais conseguindo jogar D&D 3.X. E olha que eu jogava Dragonlance, cenário que adoro e cujo cenario de Campanha foi até traduzido. Mesmo assim o sistema estava arrastado, moroso e ninguém no mundo (ou no twitter) vai conseguir me convencer que o 3.X era tão simples quanto o 4e é hoje, pois não era. Podem dizer que ficou "pasteurizado", que virou "videogame de papel" ou o que for, o grupo que gostou da 4e não está ligando para estas rotulações. O fato é que o DM consegue agora se preocupar com a historia, com o cenário, com as características de um terreno de combate, pois como está tudo "pasteurizado", é só adicionar sabor. E sabor é o que conta mesmo na minha opinião. Até porque a coisa não está "Artificial" como querem acreditar aqueles 4eHaters que apenas leram o livro e não jogaram, pois vir dizer que leu o livro e gostou mas na hora do jogo não gostou é balela, pois o jogo funciona muito melhor na prática que na teoria e isto não sou apenas eu quem diz.
A 4e deu uma lufada de ar fresco naquela estagnação da 3.X onde cada classe nova, cada classe de prestígio complicava ainda mais as mecânicas já-não-muito-intuitivas dos livros básicos.
Uma prova de que a 4e ficou mais rápida e rasteira, simples, didática e intuitiva é a Iniciativa 4e onde até eu que sempre fui uma negação completa em regras de 3.X consigo pegar as regras da 4e e criar sem muitas dificuldades.
Quanto á questão do Roleplay, não vou nem dizer nada. Besteira das maiores dizer que o 4e não incentiva interpretação. Não merece resposta além de "¬¬".
Desde que comecei jogar, há um ano (também comprei no Pré-vendas mas a Amazon fez um rolo com meu Gift Set e tive que comprar os 3 livros em separado, acabou atrasando um pouco) houve um TPK e o novo grupo foi montado 1 nível acma do anterior que estava quase passando de nível. Estamos agora no nível 6. E a pegada do jogo é Heavy, muita empolgação, muitas risadas e muitos AAACTION POOITNS! (Melhor mecânica de D&D, EVAH!). E também estou coçando para iniciar o Estágio Exemplar.

abraços

Isso é porque a 4e é um sistema baseado em exceções, enquanto a 3e é um sistema baseado em regras sólidas. Por exemplo, se você quiser criar uma classe de prestígio focada em uma manobra (trip, ou grab, ou sunder… whatever), você precisa escrever com TODOS os detalhes como ela modifica a mecânica básica. Isso faz o texto das características da classe ficar muito grande, e é considerado uma "pequena exceção à regra".

Aí, do outro lado do mundo, OUTRA pessoa também cria uma cdp baseada na mesma manobra, mas modifica as regras de forma diferente, sendo assim, suas duas cdps juntas poderiam se acumular no mesmo personagem. Mas aí vem a pergunta, qual das "regras modificadas" tem prioridade?

A 4e resolve isso da forma mais elegante possível: Vale o que a regra "menos prioritária" mandar. Por exemplo, temos a descrição que quando duas condições iguais afetam o mesmo personagem, vale a que tem duração maior (tipo, "TR encerra" vale mais que "até o fim do próximo turno"). Porém a condição marcado é uma exceção, pois a marca colocada mais recentemente sobrepõe todas as outras. E acima disso, temos o poder Lasting Threat do guerreiro, que faz uma marca durar um encontro inteiro, e ela não pode ser sobreposta.

A regra simples de que a regra menos geral é a que vale, evita pencas de discussões sobre acúmulo de mecânicas. Algo que na 3e era comum, com um personagem tendo 3 cdps que reduzem custo de metamágico, por exemplo.

Primeiro comentário meu no Rolando 20, vou me extender um pouco…

Sou um ouvinte do Vozes da Terceira Terra, que conheci através do Rolando 20! Eu escutei um podcast daqui e não me interessei muito, pois não mestro (ainda) a 4ª Edição. Eu achei a dinâmica meio prejudicada por causa do Davi, que considerei meio "travado"…

Depois de meses comentando e contribuindo com Marcelo, Netão e Rodolfo, ontem à tarde decidi comprar o Livro do Jogador traduzido, então pensei: "vou dar uma re-escutada naquele primeiro podcast que eu escutei na minha vida, o Rolando 20, sessão 06", com a participação de Marcelo Dior. Quando cheguei hoje de manhã com o livro na mão, abro o site e o que eu encontro? Um novo podcast com o Marcelo, que eu admiro bastante. O Daniel evoluiu muito como "Crooner", mas o que mais me surpreendeu foi o Davi! Cara, parabéns! 100% agora!

Eu costumo dizer que podcast começa mesmo lá pro episódio seis. Até lá, todo mundo está aprendendo a falar, a editar, o formato… Escute os primeiros nerdcasts pra ver! 🙂

Valeu pelos comentários!

Não teve jeito, gente: Comecei a baixar o Rolando 20 desde o um e estou escutando tudo!

A partir de hoje, vcs ganharam um novo ouvinte fiel (mas prometo que eu não vou ficar ligando pro celular de vcs pra encher o saco, como eu faço com o Marcelo, hehehe…).

Sempre às ordens!

Agora comentando o episódio e compartilhando algumas das minhas percepções do D&D4e, devo dizer que assim como o Marcelo, eu já não suportava o D&D 3.5. Tentei migrar meus jogos para o True d20, mas apesar de ser muito bom, não é D&D (hit points fazem muita falta no final do dia…).

Num primeiro momento, fiquei chocado com a falta de liberdade de customização nas classes, pois esperava algo muito mais aberto. Por fim entendi a necessidade de ter classes tão amarradas por causa da nova estrutura dos poderes. E para aqueles que, como eu, não conseguem ficar sem mexer nas classes, a cada dia temos novas mecânicas para essas customizações (novos feats de multiclasse e o híbrido).

Para criticar, concordo plenamente com as observações sobre os monstros solo e elites (muito HP, poucos efeitos diferentes, em geral). Mas por outro lado adorei os minions. Ao contrário do trio, acho que eles exercem bem seu papel: soldados rasos descartáveis mas com seu grau de perigo. Nunca substimem o poder do 'aid another'!

Achei que o novo sistema ajudou MUITO para agregar o grupo. Realmente a distinção de funções é ótima para cada um entender seu papel, especialmente com jogadores inciantes. Inclusive, tento adotar o conceito dos roles em outros estilos de jogos (supers, por exemplo).

Por fim, cho que o sistema se devenvolveu bastante em apenas um ano. Agora vamos ver o que o futuro reserva!

Galera,sou mestre e jogador,ontem eu fiquei conhecendo o ROLANDO20, cara esse ‘site’ e demais, todos os dias eu leio um pouco, agora estou tendo mais ideias novas para as minhas aventuras de D&D, apartir de agora serei um novo ouvinte, estarei sempre olhando as novidades e conferindo os reportes, voces sao 100%, meu nome e joao,tenho 18 anos e moro em abaeté MG, abracos!!!

Caramba, a campanha que eu tô começou no nível 2 e agora tá pra ir ao sexto, mas ao menos abri uma outra mesa, paragon!

Muito bom esse podcast em comemoração a 1 ano de 4E, e deu pra sentir bem as mudanças, o modo como os combates e demais cenas se desenrolam e tudo o mais. A verdade é que grupos que não interpretavam ou que avacalham com a história continuam assim, seja na 3.5 ou na 4E.
Jogadores que buscam fazer personagens legais em cenas de combate memoráveis agora conseguiram isso com maior facilidade e apoio na 4E (como o ladino da minha mesa paragon e a incrível luta que afogou uma mantícora e onde deu uma investida em queda de 12 metros de altura e levou apenas 3 de dano).

O melhor da 4E para o mestre é a facilidade de criar e ajustar monstros e NPCs, pois na 3.5 era realmente um terror criar NPCs, especialmente de nível alto, e as consultar a mais de 10 suplementos diferentes em busca de talentos, magias, CdPs, para compor o estilo que você imaginou a ele.

Olha gostei do podcast mas, achei muito parcial. Pouco foi dito do que: o que sentimos falta . Sinto muita falta das descrições dos monstros. Para quem joga rpg a muito tempo não a grandes dificuldades mas, para quem está jogando pela primeira vez não adianta dizer que o Tarrasque é uma criatura colossal é necessário quantificar o quão grande ele é 80m 60m faz diferença. Essa é a bola fora do d&d compendium onde quando você busca um monstro vem só a tabela nem mesmo uma descrição porca para te ajudar a ajustar aquele monstro a campanha.

Fora isso achei sensacional principalmente o guerreiro dessa nova edição.

Apesar de concordar com você na crítica, devo lembrar que o cast foram as nossas impressões nesse último ano. E posso te garantir que tanto eu, o Davi e o Marcelo já temos a imagem do Tarrasque na cabeça só de ouvir o nome! 😉

Mas para iniciantes, é uma falha mesmo.

Olha no começo eu relutei em usar a 4° edç nas minhas mesas de jogo, mas eu ja estava tão cansado do 3.5 e das INUMERAS mudanças que eu fiz para "suportar" o sistema, pois ele era tão complexo em relação a somas infindaveis de bônus, rodadas de combate, durações e multiplos efeitos, …

No fim quando li a 4°edç pela terceira vez eu realmente percebi sua praticidade para o mestre e para os jogadores, nossa quando tentavam explicar o pulso de cura e o retreinamento o jogo parecia ser ruim, mas na pratica e o contrario, simples, rápido, dinâmico e pra falar a verdade eu não vejo as classes e raças sendo limitadas como muitos dizem, longe disso e que na 4°edç os personagens são ESPECIALISTAS em suas respctivas funções, isso não quer dizer por exemplo que a 4° e ruim porque vc não pode fazer um guerreiro arqueiro, a 4° quer dizer que se vc quer ser um otimo arqueiro vc deve ser um ranger, pq ele e um ESPECIALISTA em combate com arco.

Infelizmente nas minhas mesas existem justamente dois bons jogadores que não gostam da 4°( um por não ler e não saber o quanto a 4° e eficiente no que se propoe, e outro pq se "recente" por não fazer personagens "combados" como antigamente, já que o jogo permite um bom equilibrio, tornando os jogadores que lêem menos "suplementos" tão uteis quanto os "power gamers" combadores.

Já abandonei o 3.5, mas jogo o dito cujo quando algum amigo mestra, mas eu já me convenci de que a 4°edç e inovadora em vários aspectos se tornando meu sistema oficial para partidas de D&D que eu vir a mestrar.

Sinceramente não tenho nenhuma saudade de mestrar usando o 3.5, esse sistema já estava tornando um "pequeno pesadelo de regras quebradas, personagens combates, sistema de ND desequilibrado e páginas e páginas de magias inuteis e zilhoes de talentos e itens magicos".

Com o tempo certo acho que os jogadores e mestres que são relutantes quanto a 4° irão perceber o quanto ela e prática e dinâmica, em comparação com a edição 3.5.

Não há como negar: o espírito de trabalho em grupo voltou a fazer parte da dinâmica de D&D!

Explicando: é fato que as edições 3 e 3.5 permitiam uma customização sem precedentes para se criar personagens e monstros da maneira que se achasse melhor. Os jogadores, principalmente, eram os maiores entusiastas da inovação, pois podiam pegar habilidades distintas de certas classes com facilidade, quase sem custo algum.

No entanto ficaram aparentes duas coisas quando o hype baixou e as campanhas começaram a ficar mais extensas: se você monta-se um personagem de maneira descuidada, tinha tudo para criar um "red-shirt guy", um sujeito que só faria acompanhar o resto do grupo e serviria para atrair a atenção dos monstros e acabar devorado/mutilado/incinerado/… ou faria as vezes de carregador oficial do bando. O contrário também era verdadeiro. Se um jogador mais "esperto" trabalhasse direito seu personagem, teria uma invencível máquina de combate em suas mãos, capaz de fazer frente a qualquer desafio proposto pelo mestre, deixando até mesmo seus companheiros a ver navios! Esse cara seria capaz de solucionar todos os problemas, fazendo com que os demais integrantes do grupo se sentissem inúteis e deslocados, como se não pertencessem ao mesmo nível do über-jogador.

A segunda coisa que ficou clara para todos os mestres era que narrar um aventura poderia ser extenuante, estressante e desestimulante, sobretudo se você investia boa parte de seu tempo livre criando monstros e armadilhas incríveis, mas que nunca chegavam a ser confrontados por seus jogadores! Aliás, criar aventuras era por si só uma tarefa digna de trabalho de doutorado: você tinha que criar uma vila/cidade/lugarejo para servir de ponto de partida para seus jogadores, depois tinha que escolher quantos habitantes seu "ponto de partida" teria. E com base nisso, fazer cálculos para descobrir quantos deles seriam plebeus, quantos seriam especialistas, quais deles seriam classes de NPC (sim, existiam classes exclusivas para personagens-não-jogadores), e quantos seriam os poucos há ter níveis de classe de personagem! Em resumo: uma trabalheira dos infernos!

Os jogadores, obviamente, não tinham a obrigação de entender isso. Eles estavam ali para se divertir, ter bons momentos juntos. Mas acabavam criando um sentimento de competição entre eles mesmos e o mestre, ansiosos que ficavam por criar o "combo perfeito", algo que os faria brilhar mais que seus colegas e que seria capaz de fazer o impossível: derrotar o mestre! A meu ver, apesar de não ser essa sua intenção, D&D 3.x acabou por gerar grupos de competidores, não de jogadores.

Tenho muito pouca experiência com o 4E.
Ano passado, meu gurpo comprou a pré-venda pela amazon do manual em inglês e podemos jogar depois de uns 2 meses por problemas na alfandega, e mesmo assim só jogamos 3 partidas que não foi suficiente para entender o sistema (eu me perdia com todos os feats, o mestre se perdia com ficha de monstros, essas coisas)

E depois de bastante tempo, voltei a jogar numa mesa diferente, no domingo dia 31 do mês passado. O segundo mestre já experiente me explicou muito bem o que era cada coisa, e fomos para uma aventura introdutória que não lembro muito bem o nome. Fiquei com um gnomo shaman (ficha pronta) focado em dano com espírito da pantera, depois do segundo encontro de minions entendi os possíveis combos e apareceu a primeira skill chalenge, que quando terminada, me fez lembrar de todas que aparecem aqui no site ( era algo que eu ignorava por não saber, agora sei como é importante no roleplay e no desenvolver da história).
Não tenho nenhuma reclamação do sistema desde quando lançou, e no tempo livre fico criando vários tipos de shaman para poder encontrar um bastante legal e que não seja overpower na mesa, só para ficar a vontade na sessão 😀

Ae, finalmente criei coragem pra comentar – e tempo também. Bem, sou conhecido como Gelatto e sou de Jaboticabal-SP, 30 anos. Conheci o Davi pessoalmente no Dia D&D de Maio/2009 em Araraquara, mas foi no final do evento e todos estavam sendo expulsos do local, não falamos muito. E quero dizer que o Rolando 20 é muito bom e ouvi tudo em três dias durante o trabalho – meu patrão me chamava de louco. Parabéns pelo trabalho.

Eu mestro D&D4e há uns 6 meses apenas, joguei até o nível 5 em um grupo e mestrei até o nível 4 em outro. Mês passado comecei mais um grupo e eles estão no nível 2 agora. Espero que desta vez o grupo vá pra frente.

Eu sou um daqueles que não gostava do D&D 3.x, mas devo admitir que com ele surgiram muitas editoras, reergueu outra, e difundiu o hobby, além de ter acabado com aquelas jogadas de resistência bizarras do AD&D – era só pedir teste contra Raio da Morte que o jogador entrava em pânico.

Bem, o 4e é muito bom do meu ponto de vista estratégico: sou um jogador muito estratégico, e isso tem de monte agora. Claro que há interpretação, mas isso varia de grupo a grupo. O meu é um dos que interpretam e se divertem com isso. E sim, uso aventuras prontas e adapto as situações na hora, ou pego encontros interessantes de outras aventuras que podem se encaixar naquele momento na história.

E, pra finalizar, uma pergunta pro Marcelo Dior: você mestrou D&D4e no encontro de Ribeirão Preto ano passado? E, provavelmente, no encontro de anime uma semana antes? Se sim, mais um que conheci pessoalmente do mundo rpgístico.

Sim, mestrei D&D no Dia D RPG no Sesi, no ERPG-RP em Dezembro, e também no evento de animê que o YAC promoveu no colégio Marista.

Crom! Tem alguém por aí que conhece meu rosto e eu não conheço o dele! Paranóia paranóia paranóia…

Então, Marcelo, me lembro de ter trocado umas palavras contigo no encontro do ERPG-RP, mas infelizmente fui abduzido pela mesa de Munchkin e não pude participar da sua mesa de D&D 4e – e eu curti seu trabalho com os contadores de isopor.

Veja se me informe quando haverá o próximo encontro de RPG em Ribeirão Preto que irei pra lá. Todo ano eu fico sabendo do evento quando ele já aconteceu. A propósito, sou de Jaboticabal.

Bom, estou fora regra.
Um dos meus pers D&D 4.0 já esta lv 13 quaze 14. Um anão clerigo (Claro) de Moradim.

Gostei muito do podcast.
Mas realmente algumas lutas são mais demoradas, dependendo da sorte ou falta dela nos dados.
Estou esperando chegar no nivel epico para ter uma noção melhor.

Eu estou curioso em saber como é mestrar um jogo Paragon. Até hoje, a única campanha que consegui levar até níveis altos é a minha de Star Wars Saga, onde a média do grupo é 14° nível.

Eu defendo Star Wars Saga até de baixo d´água (ou no vácuo) mas é complicado fazer aventuras defasiadoras sem cair nos mesmos tipinhos de sempre. Ainda mais com todos os jogadores tempo poderes da Força.

Acredito que com D&D, com todos os monstros diferentes e tal, isso seja mais fácil. Mas pela minha experiência, quanto maior o nível de poder do grupo, mas complicada é a preparação de aventuras.

Nunca mestrei muito acima do nível 12 na 3e, embora já tenha jogado até nível 14 (um transmuter). No AD&D, cheguei meu rogue ao nível 22.

Vamos ver como os níveis Paragon irão se mostrar!

Quanto aos poderes a 4 edição esta de parabéns, pois além de se tornarem uma camada a mais de customização de seu personagem (mesma raça e mesma classe podem ter poderes diferentes dependendo do q vç escolheu ter de melhor (força, carisma,etc),os poderes distribuídos aos jogadores em forma de cartas é uma maneira simples dos jogadores se preocuparem apenas com o q lhes tem disponível no seu nível, como num jogo de cartas eles tem aquela mão para usar nos combates e escolhem novas cartas ao subir de nível, esse conceito é extremamente simples e de fácil assimilação para novatos.Só vejo um defeito nos poderes, eles são extremamente dependentes do grid(mapa quadriculado) e da posição dos personagens e dos inimigos neste.
os poderes na minha versão não-dependente dos grids, onde as distancias são substituídas por termos como "ao lado", "perto", "na area" e "longe", e pra rolar uma aventura em qualquer hora ou lugar basta criatividade do DM, e algumas estatísticas de monstros genéricos na memória.
Pra quem reclama das regras, não se esqueçam q, assim como seu principio, o D&D fornece regras básicas para q haja um "dialogo" entre os RPGs de todo o mundo, para falarem uma mesma "língua", isso nunca impediu, seja nessa ou outras versões, vç de adaptar ou criar suas próprias regras, armadilhas, NPCs, etc.
Quando a quantidade absurda de regras de classes e cenários é um mau necessário, pois é da venda de livros q eles sobrevivem, mas cada DM é livre pra adotar os suplementos q desejar e puder mestrar de maneira a não comprometer o bom andamento da aventura.
Contanto q esteja em comum acordo com os demais participantes de sua mesa tudo é valido para maximizar o divertimento de uma partida.

Posso afirmar que D&D 4E fez com que os jogadores voltassem a pensar no jogo como um trabalho em equipe, não uma competição para ver quem monta o "combo-perfeito-invencível-arrasador" primeiro!

Mais um excelente episódio do Rolando 20…

Grato pelo merchan da discusão no Irmandade (continuo defendendo a presença de tendência, mas a conversa disso fica para outro lugar, rsrsrs). Não sou fã da 4E, mas tenho que admitir que ela resgata algumas noções de simplicidade bacanas dos primórdios do d&d e como sistema tem seu valor.

O trabalho de vocês com o podcast tem sido cada vez melhor e esperamos ver muitas outras parcerias com o Marcelo e discussões interessantes, parabéns. Aliás, ja estão podem divulgar algo sobre a comemoração do aniversário do Rolando 20?

Achei peculiar ouvindo o podcast que mesmo quando se vai falar sobre a interpretação, o roleplay, ninguém discorre muito sobre isso.
"O RPG sempre foi dois jogos. O combate e o Não-combate"
Não-combate?
Até quando não se está falando de combate, se está falando de combate. Tudo gira em torno disso. XP, espólios, desafios.
Ou o jogo é feito para que essa seja a parte mais importante ou tem pouca gente que curte jogar por um bom roleplay.

Perceba que a gente não fala de RPG genérico nesse podcast, a gente fala de D&D. Isso varia de mestre pra mestre, mas na minha opinião, se for pra jogar D&D sem combate, ou com pouca importância no combate, melhor jogar outro sistema, por que o foco é esse mesmo.

O que não se pode deixar de fora são as cenas entre combates. Se for pra jogar combate também, eu passo da mesma maneira. A sessão ideal é algo entre 50-50 ou 60-40 na relação de combate vs. não-combate.

E ae galera? Tem alguem que jogue, de preferência mestre, D&D 4ª edição via internet? Nunca joguei RPG via internet, mas acho que a 4ª edição seria um bom começo.
Obrigado.

P*** ja fez um ano e agora que o pessoal da qui ta comesando, apropasito comesando
com as aventuras publicadas aqui no 'roalando20' …
e ate entao estao todos gostado valeu ….
ate…B)B)

ah Daniel e o resto da aventura "defendendo a torre" ???
to aguardando
e louco pra mestra ela …..
blz!!!!!
Parabens a 4E !

Olá Abner de Freitas

Putz, eu estou devendo os posts da aventura cara. Ficou feio mesmo, queria postar um montão e não postei nada. O problema é que é final de semestre, tenho provas e trabalhos para fazer. Tá complicado, eu duvido muito que poderia fazer muito material até o fim das minhas aulas. Mas vou tentar de tudo pra terminar a aventura ainda nas férias.

Pois é. Um ano de D&D 4E. Tenho visto, lido, relido meus livros, comentado… mas sabem quando mesmo que eu estreei na 4E?

Domingo passado, 14/06/09! 😛
Mestrei pra minha esposa e meus filhos (gnoma druiva, eladrin swordmage e humano guerreiro), e botei um supporting cast shaman pra melhorar a situação dos defenders. ^^

Minha campanha atual daqui de Cuiabá está num nível bem adiantado, e toda baseada na 3.5. Isto, aliado ao fato de que alguns dos jogadores daqui ansiam por concluir uma campanha na 3.5 (pois é) me fez decididr por terminar a primeira parte da minha campanha ainda nas regras antigas, e mudar pras regras novas somente no início da próxima parte da história.

Cara, meu sonho nerd é um dia um dia fazer isso: mestrar para toda a família.

Infelizmente minha noiva não gosta de RPG. Mas quem sabe daqui a alguns anos não consigo ao menos mestrar para meus filhos e seus tios (meu irmão e cunhada)?

Lá em casa é o paraíso. Minha esposa gosta, apesar de ter dificuldades com as regras o tempo todo. Ela adora a parte fantástica, e consegue gostar mais de Fantasia Medieval que eu (bem, exagerei aqui). E os meninos também gostam pra caramba, mas o lance deles já é mais o overpowerismo típico adolescente. 😛
Se fizer muito dano, é com eles mesmo.

Engraçado que foi hilária essa transição pra 4E:
– Minha esposa adorou, principalmente pelo fato das magias não "acabarem do nada", deixando o invocador na mão. Ela sempre jogava de elfa maga, e morria de raiva de ter de recorrer a adaga e besta quando as magias acabavam.
– Os garotos já estranharam quando de cara um kobold causou 9 pontos de dano (que é isso! Um roubo!), recebeu 12 pontos de dano e não caiu (cuidado com o kobold he-man!); ou seja, mesmo comigo avisando que as regras são diferentes, falei sobre como funciona agora os pvs, e talz, eles ainda estão muito estigmatizados com a 3.5;
– Ah, estou mestrando a aventura pronta do final do DMG. Quando concluí-la, provavelmente, vou pro Keep on the Shadowfell.

Hehe, parece regra, né? Mulher sempre gosta de jogar com maga, incrível! E cara, parabéns pela sua família, você tem o grupo perfeito.

Quanto a quebra de paradigmas, o meu grupo não sofreu muito não. Eles já estavam acostumados aos meus jogos que tinham monstros alterados ou avançados. A vantagem é que hoje em dia o livro do monstros já tem tudo pronto pra mim!

Yuri, você tem noção de que é um rpgista abençoado por TODOS os deus do mundo, né?

Parabéns pelo Cast!

Fiquei trabalhando esse domingo no micro enquanto escutava o cast. Bons comentários, em especial a experiência de cada um com relação ao novo sistema. Apesar dele ter sido comprido, o tempo foi muito bem aproveitado na discussão. Sobretudo nos pontos onde eram realizadas comparações com a edição anterior, e no fato de inserir-se uma discussão que tenho visto cada vez mais junto ao público: “seria D&D 4e old school”?

Infelizmente ainda não consegui jogar D&D 4e como gostaria, seja pelas atribuições do trabalho, seja pela resistência de alguns jogadores dos meus grupos em fazer o update. Espero que isso se resolva em 2009/2010, e espero ter mais bagagem para comentar as mudanças e outras coisas mais. Parabéns também pela participação do Marcelo Dior!

Abraços a todos!

PS: a musiquinha do final era mesmo do Zelda? rsrsrs

George "Bravesword" Bonfim

Cara… Mto bom esse episódio….

Meu… quanto ao problema dos minons, eu penso o seguinte… Muda um poko… faz com q eles fiquem mais assustadores pro grupo…
Por exemplo, quando a gente estava jogando as aventuras do RPGA, com o Felipe mestrado, teve uma onde apareciam umas sombras bizarras… cara… todos tomavam aí -1 para cada sombra adjacente em TODOS os ataques… Meu paladino só se deu bem pq tinha akele Valiant Strike, que dá +1 pra cada oponente adjacente…

Eh só customizar… tipo… faz uma sala com trocentos goblins… O grupo logo pensa "Ah.. é tudo minon, tranquilo…"… só q troca o poder de alguns… deixa akele poder de goblin fazer shift qndo erram um ataque nele só para os goblins q atacam de longe… Para os goblins melee, tira isso e põe um poder parecido com esse das sombras, dando -1 nos ataques do povo… e diz q esses goblins se especializaram em atrapalhar os inimigos enquando o boss senta porrada…
Pronto… Na próxima vez q o grupo entrar numa sala com trocentos goblins, eles vão pensar "Putz… será q são os goblins do livro, ou os do mestre???"
🙂

Ponte que partiu! Sou fã do Vozes da terceira terra, mas o Marcelo nesse podcast foi completamente deslocado e não adicionou em nada, tudo que ele disse ser vantagem da 4ª edição existia da mesma forma ou poderia ser feito na 3ª, putz grila!
Pior foi quando ele falou que cria coisas novas, raças e etc. a torto e a direito, mas não deixa nenhum dos jogadores criar, pois fica desequilibrado. Será que ele se acha o senhor do universo e único capaz de fazer algo? Cara, falta de respeito total com os companheiros de jogo, e pra mim, quando o mestre não respeita os jogadores, já passou do tempo do grupo de jogo acabar, pois o principal já falta.

É uma pena, pois agora não vou mais ouvir os conselhos dele em seu próprio podcast como ouvia antes, ficou uma péssima impressão.

Mas o David aqui arrebentou! Falou bem do 4th edition sem precisar difamar o 3.5. Parabéns e continue assim, principalmente sem tantos números e calculos e mecanicas secas.

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