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Reporte de Campanha – O Legado Perdido – II

Continuando o meu reporte da minha campanha de 13th Age, O Legado Perdido. Na primeira sessão, o grupo viajou até o Mosteiro do Céu que Cai para encontrar uma chave para o Arquimago. Atenção: esse post tem um monte de backstory! 🙂

O grupo descobriu que a chave que eles estavam procurando é na verdade uma menina de 12 anos, Joanna. Ela é protegida por Thrug, um mago do caos meio-orc.
Sob cerco, o mosteiro está indefeso contra Trolls e Goblins cercando o local.

O líder do lugar é um gnomo estranho que se chama o Map Maker. Ele possui centenas de mapas, e ele afirmou ter mapeado o mundo inteiro. Ele finalmente completou a busca dos locais de todos os selos que escondem esse mundo dos Galchutt, os senhores dos Far Realms. Somente a Chave (Joanna) pode desbloquear os selos que vinculam todas as criaturas planas a este mundo.

O grupo usa fogo contra os Trolls e atacam suas cavernas, onde eles encontram um Rei Goblin, usando um colar para controlar as criaturas. O grupo mata os goblins, vence o rei e pega o colar, terminando o cerco.

O Arquimago aparece em um dispositivo mágico de comunicação remota e explica algumas das conversas estranhas do Map Maker: O mundo foi criado para ser uma prisão planar. Principalmente para manter os batedores Galchutt aqui, e que eles não reportassem de volta aos deuses dos Far Realms. Os panteões locais não queriam ficar aprisionados, então eles ficaram fora.

Para criar esta prisão, 50 selos foram espalhadas pela cidade e grupos proeminentes dessa época (eras atrás). Os Gauchutt daqui foram colocados para dormir sob o Mar de Ferro. Seu sono afetou o mar, criando todos os monstros gigantes que habitam esse mar agora, e criou as living dungeons.

Ao longo do tempo, os selos começaram a falhar. Apenas cerca de metade deles ainda estão operacionais. O Map Maker foi capaz de identificar a maioria desses. Por cause dos selos estar falhando, está ficando mais fácil sair desse plano. Alguns deuses descobriram isso e aproximaram-se desse plano: é por isso que a Sacerdotisa é um ícone recente, e é por isso que o Cruzado teve uma conexão mais forte com os deuses das trevas.

Esta camada mais fina ainda não despertou os Gauchutt adormecidos, mas acordou a Stone Thief, a maior das masmorras vivas (living dungeon). Com o poder do coração da Stone Thief e o poder dos selos remanescentes, os Gauchutts podem ser destruídos para sempre.

A única forma conhecida de desbloquear os selos e obter o seu poder é ser tocada pelo criador dos selos (ou sua linhagem), o Wizard King. O Wizard King agora é o Lich King, e Joanna, seu último descendente.

Sem os selos, este mundo não será mais uma prisão, e os deuses (e outras criaturas extraplanares) poderão deixá-lo se entrarem, permitindo com que a 14a era transforme esse mundo num campo de guerra entre divindades. Apesar de parecer um destino ruim, ainda é melhor que um mundo dominado pelas sinistras criaturas dos Far Realms e Masmorras Vivas.

Ou seja, eu misturei um monte de coisas da campanha Eyes of the Stone Thief, Chaos do mundo de Ptolus, e adicionei McGuffins para até o nível 10! 🙂

Bônus: Seguem o Notebook do One Note com exemplos de rascunhos de NPCs e das primeiras sessões.

Por Daniel Anand

Daniel Anand, engenheiro, pai de gêmeas e velho da Internet. Seu primeiro de RPG foi o GURPS Módulo Básico, 3a edição, 1994. De lá para cá, jogou e mestrou um pouco de tudo, incluindo AD&D, Star Wars d6, Call of Chuthulu, Vampire, GURPS, Werewolf, DC Comics (MEGS), D&D 3-4-5e, d20 Modern, Star Wars d20, Marvel Superheroes, Dragonlance SAGA, Startrek, Alternity, Dread, Ars Magica, 13th Age e atualmente mestro Pathfinder 2E. @dsaraujo no twitter

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