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#RPGaDay 2017 – Dia 7

A pergunta do dia é: Qual sessão de RPG foi a mais impactante?

Putz, difícil dizer. Acho que tem três sessões que eu lembro com bastante carinho. A primeira oi na campanha de AD&D que eu jogava com o Fox, um ladrão da guilda do conhecimento. A esposa dele perdeu a memória por cair no rio Styx, e Fox teve que sacrificar o próprio grupo para ajudá-la. Acho que foi uma das primeiras vezes que eu fiz questão de jogar “como o personagem faria”, porque foi o grande momento do arco do personagem.

Outra foi uma sessão de Dread que fiz com uns amigos no Halloween, em São Paulo. A aventura foi bem bobinha, mas me lembro com muita nostalgia da aventura, com os amigos se divertindo ao redor da torre de blocos de madeira.

E finalmente o final da minha campanha Escamas Púrpuras. Acho que foi a primeira vez que terminei de verdade uma campanha, passando dos níveis baixos até os épicos. Foi o final de uma longa jornada e bem impactante para mim como DM.

E pra vocês? Qual foi a sessão de RPG mais impactante pra vocês?

Por Daniel Anand

Daniel Anand, engenheiro, pai de gêmeas e velho da Internet. Seu primeiro de RPG foi o GURPS Módulo Básico, 3a edição, 1994. De lá para cá, jogou e mestrou um pouco de tudo, incluindo AD&D, Star Wars d6, Call of Chuthulu, Vampire, GURPS, Werewolf, DC Comics (MEGS), D&D 3-4-5e, d20 Modern, Star Wars d20, Marvel Superheroes, Dragonlance SAGA, Startrek, Alternity, Dread, Ars Magica, 13th Age e atualmente mestro Pathfinder 2E. @dsaraujo no twitter

Uma resposta em “#RPGaDay 2017 – Dia 7”

Para mim foi uma sessão de Trevas, em 1995 ou 1996…foi quando eu percebi que o RPG significava para mim bem mais que um divertimento. Eramos garotos de 13/14 anos que jogávamos Defensores de Tóquio (por que era o único RPG a que tivemos acesso até então). Morávamos em uma cidade rural bem pequena, e todos nós estávamos atravessando sérios problemas em nossas respectivas famílias. Os pais de 2 dos integrantes estavam se separando, minha própria família estava capengando com o problema de alcoolísmo do meu pai…eram tempos bem difíceis aqueles….conseguir livros de RPG então era quase impossível (e mesmo se eles existissem, não teríamos dinheiro para comprar), e de repente aparece nas bancas o TREVAS, lançado pelo pessoal da Dragão Brasil na forma de revista.
Fizemos uma vaquinha, compramos a dita cuja, e começamos a montar os personagens. No dia da aventura, jogamos a noite, trocamos a iluminação das lâmpadas por velas, colocamos musica de fundo…foi um lance meio bobo, mas pelo tempo que durou aquela aventura – cerca de umas 4 horas – esquecemos de tudo, dos problemas, das brigas, e apenas fomos aquilo: 3 garotos jogando RPG. Lembro de cada detalhe daquela aventura. Marcou demais! A vida foi acontecendo, e perdi contato com todos que faziam parte daquele grupo, mas ainda guardo com carinho todos eles.

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