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A 5E e os sub-níveis

Olá Jogadores e DMs,

level-1-charactersSemana passada eu falei dos dump stats, e essa semana falo de outro elemento que está de volta com a chegada da 5ª edição: os níveis baixos onde seu personagem é um fracote, ou, como eu prefiro chamar, os sub-níveis. Ao contrário dos dump stats, não acho que os primeiros níveis da 5E sejam um problema. Deixem-me explicar esse lance.

Nas edições antigas (e também na 5E), os personagens de nível 1 são extremamente frágeis. Um mago pode comçar com cinco pontos de vida, se tiver uma constituição baixa. Isso é um ataque de qualquer goblin manco enfraquecido. Mesmo um guerreiro anão com o máximo de constituição no primeiro nível tem 15 hp, e pode cair com um único crítico de um orc enfurecido.

Ora bolas, os NPCs e pessoas comuns do AD&D eram todos personagens de nível zero, e poderiam facilmente ser mortas por gatos e cães domésticos com baixíssima chance de sobrevivência! 🙂

A 4ª edição mudou um pouco esse paradigma: os personagens de nível 1 já são heróis propriamente ditos, podem levar uma surra razoável, e já tem poderes diários dignos de 3d10+For de dano. O que é mais ou menos o equivalente do nível três na 5ª edição, como bem explicou o Sly Flourish nesse artigo.

Eu não acho isso ruim, mas é algo para se ter em mente, tanto como mestre, quanto jogador. Os personagens de nível um ainda não são poderosos o suficiente para enfrentar diretamente um bando de goblins, ainda não se tornaram os heróis do vilarejo. Eles são proto-heróis ainda, cheios de potencial. Por isso a 5E também foi espertinha e diminuiu bastante a quantidade de XP para se chegar ao nível 2. Os primeiros níveis são aquelas primeiras sessões de entrosamento, onde um rato (ou aranha) gigante pode ser o chefão do sótão (a “masmorra”). Chegando no nível 3 e acima, os personagens já tem pontos de vida e recursos o suficiente para encontros combativos mais interessantes.

De certa forma, isso até incentiva o roleplay: no nível 1, rolar o dado da iniciativa tem boas chances de causar mortes! O que acham dessa mudança? Comente aí no blog, no nosso twitter ou no Google+! E rolem 20!

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Forgotten Realms na 5a edição

Mais um vídeo onde comento um pouco sobre Forgotten Realms e a 5a edição.

Rolem 20!

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D&D Next já tem capas e datas de lançamento

Mais em (em Inglês):

Em breve rolaremos 20 na quinta edição!

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O futuro do D&D

Li essa matéria, enviada pelo Pedro (que participou lá atrás do podcast do Warlord, e que jogou muito D&D comigo), e fiquei aqui pensando sobre o futuro do Dungeons & Dragons.

A matéria (pra quem não leu) basicamente fala que a quarta edição foi um tiro no pé da Wizards of the Coast, que criou seu maior rival (a Paizo) e que agora está numa situação de declínio. E, isso, eu concordo.

Não me leve a mal, eu acho que a quarta edição do D&D é um jogo de RPG sensacional, um dos melhores conjuntos de regras já lançadas no mercado. Foi ousada, quebrou paradigmas, acertou no balanceamento, no aspecto tático e estratégico. O problema é que, depois de lançar a terceira edição com a OGL, a WotC não deveria largar aquele modelo de regras nunca mais, porque senão perderia o controle da sua criatura. E perdeu.

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Novo pacote de Junho do D&D Next

logoOlá Jogadores e DMs,

Saiu mais um pacote de D&D Next, e já que agora estou jogando (e mestrando) as regras beta da próxima iteração de nosso RPG favorito, vim aqui comentar o que achei das novas mudanças:

  • Ficar de pé agora custa todo movimento: boa. Usar só 5 pés tira toda a vantagem de derrubar alguém. E se tem uma coisa que gosto como DM é terremotos e saving throws de Dex para todo o grupo.
  • Críticos: antes, armas davam mais críticos que garras e outros ataques, o que era interessante, mas meio esquisito. E era dano máximo. Agora, temos um dado a mais de dano, o que é legal no começo, mas meio besta se você faz 3d6+7, e com crítico 4d6+7.
  • Dodge agora usa vantagem e desvantagem, ponto positivo a lembrar modificadores.
  • Ajudar os outros dá vantagem. Acho isso sensacional contra monstros “solo”.
  • Rolar 1 no saving throw de morte vale como duas falhas. Incentivo para testes de First Aid o quanto antes! Gosto.
  • Acabaram com o tracking de pontos de vida negativos, o que acho bom.
  • Adicionaram regras de dano massivo, o que não importa muito em níveis altos, e é mortal em níveis baixos. Não gosto.
  • Colocaram duração e range em todas as magias, ponto positivo. É bom saber quanto tempo dura no máximo uma magia.
  • Adicionaram o Gnomo (mé), o Meio-Elfo (roubadão o Keen Senses, mas o elfo já tinha) e o Meio Orc (adorei o Manacing, que dá advantage em qualquer intimidação, mas achei os atributos meio roubados).
  • E vários outros minor fixes que só jogando pra ver.
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Voltando ao D&D

Capa PtolusOlá Jogadores e DMs!

Desculpem a ausência de podcasts, isso aconteceu por dois motivos: o primeiro é que eu comecei a fazer um curso de Produção Cinematográfica aos Sábados (meu dia de editar podcast), e também estava me preparando para começar uma nova mesa de D&D.

É isso mesmo, dei uma pausa no Ars Magica e voltei com o D&D, usando o último pacote (de Abril) do D&D Next. E adivinha aonde? No meu cenário favorito, Ptolus, onde já fiz um podcast e alguns posts. Essa mesa está acontecendo no trabalho, e está bem cheia (sete pessoas estiveram na primeira sessão). Temos os seguintes personagens:

  • Pumyra, Litorian Fighter: sobrinha de Rastor (famoso vendedor de armas de Ptolus). Desde que era uma pequena Litorian e via o tio vendendo armas para cavaleiros com armaduras brilhantes sonhava em se juntar a eles. Dedicou toda a sua infância e juventude treinando e aprendendo com o tio e também conhecendo os cavaleiros de Ptolus. Mais tarde, um dos cavaleiros dos Keepers of the Veil avisou que estavam recrutando jovens corajosos em seu grupo. Pumyra aplicou para testes da ordem e toda sua dedicação valeu a pena, já que ela passou no teste com honras e após um periodo de “estágio” foi nomeada cavaleira!
  • Thorsten, Human Rogue: a.k.a. Rot, foi largado nas Warrens de Ptolus e cresceu em meio à gangue fazendo trabalhos menores quando criança. Fez parte dos Pale Dog’s, onde adquiriu a posição de informante, mas assim que fez 15, deixou Warrens e a gangue para frequentar o resto da cidade. Hoje tem 19 e vive por aí, embora também possa ser visto sempre dentro das Warrens ou pelo menos em seus arredores.
  • Ellora, Elf Wizard: veio para Ptolus há alguns anos para estudar na Universidade em Oldtown, ela conhece a cidade razoavelmente bem, especialmente porque ela tem bastante interesse em aprender sobre a cultura e a política local, tem alguns contatos na universidade e com elfos da família Erthuo.
  • Yvaine, Elf Fighter: nativa de Ptolus, filha de pais aventureiros que não quer viver do dinheiro da família e está em busca de suas próprias histórias de aventuras para contar.

Também tivemos mais dois anões (um bárbaro e outro fighter) e um meio-elfo ranger, que não me mandaram o resuminho. A primeira sessão foi bem divertida, e depois quero contar num podcast as minhas impressões práticas desse pacote do D&D Next.

Até!