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Reporte de Jogo: Escamas Púrpuras Sessão 2

purpledragonJogamos nossa segunda sessão dessa campanha no último sábado. Como março vai ser um mês complicado, resolvi já adiantar a sessão. Além do mais, dia 21 vai ter o Dia de jogo Dungeons & Dragons, onde irei mestrar uma aventura com personagens saídos diretos do Player’s Handbook 2. Pra quem mora em Campinas e região, fale com o Sandro da Legends do Brasil e reserve seu lugar!

Mas voltando aos Escamas Púrpuras, o grupo voltou com sucesso ao HQ em Suzail, capital de Cormyr, depois de recuperarem a jóia que estava com os drows, na luta dentro da Abadia da Espada, nas Dalelands. Wren, o bugbear, é também um agente duplo dos elfos negros, e descobre que essa jóia pode ser usada na contrução de um Mythal. Depois de alguns dias gastando sua recompensa na cidade, o grupo recebe mais uma missão impossível.

A missão

Entrar na tumba da Imperatriz Neméia, antiga líder do conclave Tiefling que fugiu de Hellgate, à oeste do atual império de Netheril. Um necromante de Thay, chamado Tal Lorvas, está tentando achar um anel que pertencera a Imperatriz, é que é uma relíquia importante. O grupo deve trazer essa relíquia de volta.

O grupo

O grupo começou sem o seu comandante de campo, a eladrin senhora da guerra Calixto, que foi substituída por sua recém chegada irmã gêmea, Calima, uma barda. Apesar de inexperiente, ficou responsável pela liderança do time, composto também do anão fighter Amos, do bugbear rogue Wren, e da elfa druida Lara.

Os encontros

  1. O primeiro e mais demorado encontro foi contra undeads na entrada da tumba. Foi um encontro de nível dos PJs + 3, e isso somado à inexperiência do líder do grupo quase levou o grupo à uma morte completa. Eles venceram, com muita dificuldade, mas Amos, o anão que parecia imortal, morreu após falhar no seu terceiro saving throw contra morte. Fugiram de volta à Suzail.
  2. Tivemos em seguida um downtime, explicando as consequências da falha do grupo. A ressurreição de Amos, que custou ao grupo todas as economias, o encontro de Wren com os drows, o retorno de Calixto (o jogador chegou, afinal!), e a inteligência do reino descobrindo a nova localização de Tal Lorvas.
  3. O grupo descobre que Tal Lorvas se aliou a uma Bruxa Shadar-kai, e estão num cemitério goblinóide ao norte. O segundo encontro foi contra Corruption Corpses, a Warlock Shadar-kai, death motes e crawling claws. Quase todos tirados do Open Grave.
  4. O último encontro, muito bacana, foi dentro de uma cripta, contra Blazing Skeletons, Chillborn Zombies e uma Armadilha de Gelo. Os danos contínuos de fogo e gelo foram bem complicados, mas vencidos. Tal Lorvas ficou para a próxima sessão.

Minhas observações

  • Os encontros 1 e 4 da lista foram tirados diretamente do Dungeon Delve, um suplemento que achei simplesmente fantástico! Foi fazer a devida resenha aqui no Rolando 20, mas basicamente o livro são 90 encontros, sendo 3 para cada nível do 1 ao 30. A história de Tal Lorvas e a imperatriz foi adaptada do Encontro 5: Tumba da Imperatriz Tiefling. Os encontros são muito bons (e divertidos).
  • O prospecto de um Total Party Kill no primeiro encontro foi meio broxante, o encontro saiu muito mais difícil do que eu esperava. O principal culpado disso foi a habilidade especial dos esqueletos (que eram três):
Boneshard Burst (when first bloodied and again when the boneshard skeleton is reduced to 0 hit points) ✦ Necrotic
Close burst 3; +8 vs. Reflex; 2d6 + 3 necrotic damage.
  • Ou seja, 2d6+3 de dano em todo mundo, seis vezes durante o combate. Foi punk, todo mundo chegou a zero pontos de vida pelo menos uma vez, e o Rogue gastou seus seis pulsos de cura em um único encontro. Isso me deixou pensando em como minimizar essas situações no futuro.
  • O roleplay aprofundando o background dos personagens foi muito legal, mas preciso conseguir tirar mais dos meus jogadores que estão muito preguiçosos em relação à isso.
  • Por outro lado, o encontro contra a bruxa foi bem mais fácil (e o warlord estava de volta, turbinando os pontos de ação), com gostinho de vingança. Tinha um desses esqueletos explosivos, e foi legal ver os jogadores com medo dele, e se mantendo à distância.
  • O último encontro foi o mais tático até agora. Recomendo muito colocar armadilhas interessantes com o combate, dá todo um gostinho diferente. Tinha também um símbolo de Cyric que dava +3 de dano de poison se os oponentes pisassem lá, e ele podia ser destruído com três testes de Religião como ação menor, bem legal.
  • Jogar com as roladas todas abertas pode ser muito perigoso. Rolei uns três ou quatro críticos contra os jogadores! Em compensação, o rogue conseguiu fazer 74 de dano num crítico de um poder de encontro mais o uso de um ponto de ação, derrubando um brute de uma vez!

No geral, mais um sábado de muita risada, diversão e XP! Questão: vocês rolam aberto ou fechado? Preferem ter a opção de “roubar” uma rolada de vez em quando?

Por Daniel Anand

Daniel Anand, engenheiro, pai de gêmeas e velho da Internet. Seu primeiro de RPG foi o GURPS Módulo Básico, 3a edição, 1994. De lá para cá, jogou e mestrou um pouco de tudo, incluindo AD&D, Star Wars d6, Call of Chuthulu, Vampire, GURPS, Werewolf, DC Comics (MEGS), D&D 3-4-5e, d20 Modern, Star Wars d20, Marvel Superheroes, Dragonlance SAGA, Startrek, Alternity, Dread, Ars Magica, 13th Age e atualmente mestro Pathfinder 2E. @dsaraujo no twitter

48 respostas em “Reporte de Jogo: Escamas Púrpuras Sessão 2”

Desde que comecei a mestrar Pendragon (um jogo de cavaleiros Arthurianos), que tem uma carga mais dramática ainda que aventuresca, eu passei a rolar os dados abertos. Geralmente, os jogadores ficam mais cuidadosos quando vêem o rolamento, em especial quando aquele "5" consegue acertar o tanker!

Mas mesmo com dados abertos, da pra manipular os resultados. Da pra esquecer um bônus ou acrescentar um modificador circunstancial e no caso do dano, sempre podemos colocar um pouco menos do modificador, se necessário.

Minha atitude geralmente é: dados abertos, fichas fechadas. Quanto menos os players sabem da ficha do oponente, mais fácil é pro mestre controlar as roladas.

Costumo rolar os dados na frente dos jogadores, exceto nos testes de Perception e Insight, peguei essa mania com meu DM de 3.5 e devo admitir que é bem mais divertido assim 😀

Faltou comentar que o Anão só morreu no primeiro combate porque passou 3 turnos sem poder matar os esqueletos (para não explodirem perto do pessoal no chão), teve que ficar movendo os monstros para um canto enquanto apanha levando ongoing damage, e finalmente só caiu porque levou 30 de dano e ficou com -1! 😛

Tio Nitro e Anand:

Eu estava para escrever o meu, mas estava reticente.

O Post passado do Anando me deu um comichão de escrever. E lendo que o pessoal realmente tem interesse, acho que vou postar.

O problema é que em minhas campanhas o plot é um emaranhado só que, em tese, se desenrola nos niveis paragon e epico. Não sei se atrairia a atenção. Mas o modelo do Anand ficou bem legal.

E sobre os dados, eu joguei com um DM estilo Zargon (Aquele que joga CONTRA os jogadores e não A FAVOR da historia) e é frustrante quando o DM começa a rolar 20.
Da mesma forma, em minha ultima sessão os PJ foram enfrentar um Dragão branco que os tinha SURRADO anteriormente. Por ter ouvido diversas vezes que eu tava roubando quanto á recarga do Sopro resolvi jogar as recargas em aberto. Resultado: O Dragão não recarregou o Sopro NENHUMA VEZ (a não ser quando ficou bloodied, que é automatico). Isso tirou um pouco do brilho do combate.

Então sou a favor do DM jogar Escondido mas ser sincero e roubar ocasionalmente. Como curiosidade, nesse combate os Player chegaram a se agrupar só de pirraça, dizendo que "O dragão não vai recarregar mesmo!!". E não recarregou!!!!!! Se tivesse com os dados escondidos teria congelado geral! AHAHAHA

Não, eu agendei o post e ia arrumar ontem, mas não deu tempo. Como as fichas estão em casas, só vou poder arrumar hoje de noite. Se bem que uma barda agente secreta triplo X não seria totalmente fora de lugar!! 😀

Ei, ninguém aqui disse que o Anão não foi heróico pra burro! 🙂

E sim, o grande azar dele foi ter tomado dois ataque certeiros de 1d8 + 3 + 5 necrótico, rolando dois setes, para 15 de dano duas vezes. No nível 2, isso é definitivamente over!

Eu ia tirar fotinhas pra ficar bonito que nem os seus reports do Muliply, mas preciso designar um jogador pra fazer isso, nunca sobra tempo pro pobre DM.

legal anand, ainda mestrando.
belo blog,
ainda lembro quando mestrou aquele spin off, uma aventura num barco fantasma lol.
abraços velho
Aqui eh Asnesio

Essa sessão já começou mais cedo? Caramba, foi tão difícil assim o combate contra os esqueletos explosivos? O bardo não tinha como curar o anão naquele momento? Espero mais pela próxima sessão e reporte mais coisas sempre que puder, a campanha parece bem promissora e gosto de ver o ritmo dela, pois ainda tenho muito o que aprender em relação a ritmo de combates.

geralmente, rolo abertamente, mas eu mantenho minha divisória (improvisada num fichario, onde tenho um mini-monter-manual, pra ninguem ficar vendo o que vai aparecer pela frente…) e, por vezes, eu rolo escondido.
ah! sempre rolo percepção, insit e coisas do tipo, fechado. eu mantenho comigo as mini fichas dos personagens (aquelas que tu imprime quando faz a ficha pelo builder) que ajudam muito.
e por vezes eu rolo o dado aleatoriamente, para que quando eles falharem numa rolagem, não percebam que realmente falharam e continuem a interpretação.
pra não acontecer coisas do tipo: (tenho de contar isso) jogando vampiro, um lasombra e um gangrel dentro de um esgoto em londres. o narrador ordena a rolagem de r+p, falha critica de ambos… o narrador diz… é vocês não perceberam nada de mais, podem continuar…
o lasombra olha nos olhos do gangrel e soturnamente diz: – está escuro aqui, né?
o gangrel olha pro teto, pensa um pouco e diz… – é mesmo… vamo embora?

dolorido, mas concordo que é impossível continuar sabendo que falhou tão miseravelmente… por isso mantenho minha divisória quando jogo.

Na 4e são muito poucas roladas que são bacanas de esconder. Percepção e Intuição eu quase sempre uso os valores passivos, exceto em alguma busca mais específica (como armadilhas), aí sim. Outras roladas interessantes de fazer escondido é Intuição como Sense Motive.

Mas eu não gosto desse upkeep do mestre, e meus jogadores não fazer meta-jogo. Mesmo quando eles rolam mal, fazem o roleplay direito e não mudam o plano por saber que rolaram mal.

Eu não costumo exatamente esconder minhas roladas, não uso escudo, mas geralmente, estou mto longe dos jogadores para eles notarem meus resultados. Ainda assim, eu sou da política que rolar em aberto dá mais tensão ao jogo. Não dá pro mestre fazer akela "ajudazinha" descarada (dá para ajudar, mas de outras formas) e os players não podem ficar com kra de incrédulos qdo vc tira 3 críticos seguidos…

Uma coisa que ajuda Anand, em coisas similares à situação que vc passou, é dar algumas dicas pros jogadores. Eles fizeram testes de Religion para descobrir algo mais sobre os Boneshards??? Na internet, eu vi que parte do pessoal costuma usar os testes de conhecimento de maneira bem "mecânica" mesmo. Se vc faz seu teste e sucede, o mestre te descreve todos os detalhes dos poderes da criatura…

Na minha experiência, ficar falando TODAS as estátisticas dos monstros para os PCs que sucederam nos seus testes de conhecimento toma mto tempo, então eu costumo apenas descrever "efeitos" do poder. No caso do Boneshard por exemplo, eu diria que "ele parece magicamente construído para despedaçar em seus inimigos no momento de sua destruição" ou "a composição do esqueleto parece frágil, e ele poderia explodir há qualquer momento numa chuva de ossos pontiagudos caso sofra muitos ferimentos". Não falei que a habilidade é um "Close Burst 3 que dá dano qdo o camarada bloodeia ou morre", mas dei a idéia de que pode ser perigoso ficar perto dele quando ele tomar dano :).

A galera rolou Religião e falharam miseravelmente. Não tem um pobre coitado no grupo treinado, e as inteligencias, salvo o warlord, que não foi, e a barda, que era 16, são todas 10-12.

Eu prefiro fazer um teste passivo de Nature/Religion/Arcana/whatever quando os personagens encontram um monstro. Só vai rolar se alguém parar para pensar no que sabe sobre o monstro.

Depois consulto o que eles saberiam de cara. Até por isso que existe aquela tabela com DC dos knowledge checks na ficha do monstro.

A diferença principal é que o nosso jogador do Warlord é 100x mais munchkin que a jogadora da Barda (que não jogou errado, só não tem muita manha de 4e). Tanto que na terceira luta, com todos lá, mesmo com monstros difíceis, e o meu anão levando 3230 de dano elemental de auras e ongoing (Ainda bem que sou de Akanul haha), não tivemos muitos problemas.

Alguns turnos antes do anão morrer, haviam 2 esqueletos explosivos vivos e um Wight, enquanto o Rogue estava quase morto, e a Barda e a Druida estavam negativos. O anão teve tempo suficiente de arrastar os monstros pra um canto, enquanto o rogue acordava o resto do grupo.

Mais um turno, e o anão teria sido estabilizado pela Druida, mas eles estavam muito longe e eu falhei os três saves de morte seguidos hehe.

Sobre a pergunta da rolagem, como o Anand bem sabe, eu também prefiro rolar aberto, mas eu "faço ajustes" se necessário no HP do monstro. Todo mundo presta atenção nas defesas e roladas de dano, mas ninguém fica contabilizando como o monstro está. Se a coisa aperta, tiro 10-20 de HP do monstro fácil hehe.

" Foi punk, todo mundo chegou a zero pontos de vida pelo menos uma vez, e o Rogue gastou seus seis pulsos de cura em um único encontro. "

Como assim o rogue gastou 6 pulsos?? Tem o Second Wind dele e mais 5 curas do Druida? 5 curas? Que level eram esses players?

Adorei a vitória heroica, as lutas são muito melhores quando a vitória vem por um triz.

Não sei exatamente de onde, mas as possíveis origens foram: poções de cura, retomar o fôlego, duas curas de bardo, poderes que possibilitam o uso de pulsos de cura.

E by the way, druida não cura, ele é controller agora. Bizarro, né? 😮

O encontro foi bem hardcore mesmo, mas acho que dividir em encontros menores pode tirar um pouco da emoção de um combate mais suado. Pelo que foi relatado a falta do Warlord prejudicou um pouco a sinergia do grupo então talvez esse fator tenha pesado mais do que a habilidade de explosão dos esqueletos.

Ahhh e não rola nenhuma dica sobre o assunto do podcast? 🙂

Tenho que concordar, as vezes é necessário um combate bem hard core para dar emoção e tensão num jogo. É muito legal a sensação de vitória depois de um combate mega difícil.

O chato é quando ele não dá o retorno esperado em XP. Já passei por isso umas duas vezes e é desaminador! Tipo, se eu (DM Rafael) tivesse healins surges, certamente perderia um só pela frustração :p

Sempre vale! Ainda assim, dá um desâmino. Talvez por isso que como mestre e como jogador, prefiro receber tudo só no final da aventura (e não da sessão).

Cara, eu acho uma crueldade sem tamanho vários encontros menores sem os cinco minutos de descanso! Prefiro o mega-encontro do que vários "hit combos", pq ainda que tenhamos a mesma quantidade de poderes utilizaveis ao longo do(s) encontro(s), quando é um mais forte, existe uma chance maior de aproveitar os poderes.

Sem falar que o mega-encontro geralmente já vai liberar uma milestone.

Ops, esqueci de responder a pergunta: costumo jogar os dados abertamente, salvo os casos citados pelos outros DMs (como os testes de Perception e afins). Uso o escudo para ocultar as estatisticas e mapas e na maioria das vezes eu descrevo os monstros sem citar o nome em si, caso alguém obtenha sucesso no teste de Conhecimento eu descrevo as linhas gerais da criatura e dependendo do resultado acrescento algum fato relevante, é engraçado como mesmo sendo uma criatura que os jogadores já conhecem em alguns momentos eles acabam misturando alguma informação prévia e ficam em dúvida gerando a reação que os personagens teriam. Óbvio que nem sempre funciona, afinal um Goblin é sempre um Goblin, mas nesse quesito a 4ª edição ajuda muito já que ele pode ser uma simples minion ou quem sabe algo mais.

Os XPs do nosso encontro foram enormes. Na aventura passada, com o encontro com o dragão e tudo mais, a galera foi do nível 2 ao 3 em quase três encontros!!

Meus jogadores nunca iam me acusar de estar roubando, aliás, a gente sempre confia bastante nos mestres dentro do nosso grupo. O meu objetivo de rolar aberto é só deixar claro que o fator sorte é relevante, e eles devem ser cautelosos.

Isso eu acho interessante, rolar atrás do escudo pode salvar muitos grupos, mas com o tempo os jogadores vão se achando imunes à eventuais críticos. Matar um personagem também deixa o jogo mais animado, jogador bom é jogador com medo.

Rolo atrás do escudo.
Desde que eu fiz um TPK em um combate de 4 orcs contra um grupo de 3 PdJ de 3º nível (em D&D 3.5… orcs eram ND 1/2, afinal) rolar em aberto nunca mais!
Dar uma roubadinha para evitar uma morte boba ou mesmo para dificultar um pouco um combate que não era pra ser fácil demais é bem saudável! =D

'later!

Pois é, eu tenho que ouvir esse tipo de desaforo! Apesar de todos serem adultos ( 20 anos pra cima), ainda tentam me enrolar sempre que podem, seja esquecendo de subtrair um healing surge aqui, 5 pontos de HP ali. É triste, acaba fazendo com que eu tenha que controlar os status de todos eles. Não gosto disso, mas não descobri ainda como resolver o problema. E não são os 5 jogadores da mesa, são 2 só.

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