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Links – Variados

Mais um domingos de links, desta vez poucos! O que me chamou a atenção na blogosfera brasileira:

E na gringa:

O ilustrador de hoje é o Larry Elmore, sinônimo de D&D, especialmente Dragonlance.

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Enquete

Qual seu monstro clássico favorito?

D&D MonstersGalera!

Falamos um pouquinho do Beholder no último podcast, e fiquei pensando aqui nos monstros clássicos do D&D. O que vocês acham mais legal em termos de monstros? Eu coloquei algumas opções mega-clássicas do D&D, e a pergunta é qual você acha mais legal entre os abaixo. Claro, se seu Top Monster é outro, comente aí, mas escolha qual seria o top entre os da lista. Meu monstro favorito, como já comentei, é a Displacer Beast. Alguns outros monstros não coloquei por serem hours-concour, como Dragões, e outros por serem comuns demais, mesmo sendo legais, como orcs e mortos vivos. Então fica a enquete:

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Grande abraço e bom final de semana! E rolem20!

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Podcast

Podcast Rolando 20 – Episódio 9 – Novas Classes

Olá Jogadores e DMs! O natal está chegando, e com ele Daniel Anand e Davi Salles aproveitam para dar o gostinho dos seus próximos presentes: comentam sobre as novas classes que ainda não saíram oficialmente, mas estão sendo testadas em muitas mesas por aí. O Artífice, o Bárbaro, o Bardo e o Druida. Além de comentar as notícias do mundo RPGístico e posts do blog.

Não se esqueçam de deixar seu comentário sobre o cast, e leremos (e respondemos) no próximo episódio. Além disso, você pode entrar em contato com o Anand ou o Davi. Mande seu correio de voz via mp3 se quiser! Você também pode nos acompanhar no Twitter.

Ah! E só um adendo. Quando gravamos, a gente ainda não sabia que o Senhor da Guerra já tinha ganho a enquete do d3System.

Links desse episódio

Bom final de semana, e Rolem 20!

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Charadas de D&D

Um recurso que para mim é muito legal, mas no entanto é bem pouco utilizada são charadas.

Charadas podem ser usadas nos mais diferentes contextos, podem ser feitas pela clássica Esfinge, ou pelo típico gênio. Mas também pode ser feita por um mago que quer testar a inteligência dos aventureiros ou um sábio maluco.

Um teste de charada pode usar só a inteligência dos jogadores, só a inteligência dos personagens ou um pouco dos dois. Provavelmente uma das razões que as pessoas usem poucas charadas é porque elas não são tão fáceis de criar, por isso eu sugiro utilizar charadas prontas e adaptá-las para o universo do D&D. Bem, chega de blá blá blá, vamos para a charada!

Depois de terem livrado o condado do Vizir Ahgba do terrível dragão marrom, os personagens estão muito mais próximos de conseguir ganhar seu prêmio, a famosa Cimitarra de Cristal, a única que pode matar o demônio que assola o vale Elsir.

Muito bem aventureiros! Vejo que trazem a cabeça de Krox o marrom! Aqui está a Cimitarra que lhe prometi, para tê-la vocês só precisam me dar a resposta para a seguinte pergunta: No exército do Rei Arfurius, o nobre, exitem 5 mil soldados, destes 5 mil a maioria luta com espadas, dos que lutam com espadas a maioria luta com uma espada. Do restante metade luta com duas e a outra luta com algum outro tipo de arma. Quantas espadas são usadas pelo exército do Rei Arfurius, o nobre?

Caso os personagens não consigam responder pode deixá-los fazerem testes de Skills, este seria um skill challenge de complexidade 1 (4 Sucessos antes de 3 derrotas). A skill primária, com DC moderada, é Insight. Skill secundárias que podem ser usadas poderiam ser História (o personagem já tinha ouvido essa charada) ou Perception, neste caso com DC difícil.

Muito bem, mas deva vez não vou dizer para rolarem 20, tentem achar a resposta com suas próprias cabeças e hoje no final do dia irei colocar a resposta nos comentários.

Espero que alguém responda antes de mim!

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Resenha

Draconomicon

E está na hora de mais uma resenha! O livro mais parrudo que chegou junto com o Martial Power, o Draconomicon é livro para mestres que gostam da temática (que eu acho praticamente obrigatória no Dungeons & Dragons) de Dragões.

O livro é capa dura, com 255 páginas. Ele tem um subtítulo: dragões cromáticos. Ou seja, nada de dragões dourados e prateados, por enquanto. No entanto eles podiam ter feito uma capa melhorzinha. Não só o dragão branco da capa parece um prateado, mas também podiam ter escolhido um dragão mais mofo. Perde feio da fantástica capa do Draconomicon da 3ª edição, embora seja melhor que a capa do livro de AD&D. Pelo tamanho, ele é mais carinho, ficando compatível com o preço do Forgotten Realms Campaign Guide.

O livro começa com quarenta páginas de história, informação e background dos dragões: sua sociedade, fisiologia, língua, religião, etc. Além dos cinco dragões cromáticos encontrados no Monster Manual (branco, preto, vermelho, verde e azul) temos agora o dragão marrom, cinza e púrpura. Os púrpuras são os antigos Deep Dragons, os marrons os dragões mais desérticos, e os cinza eram os Fang Dragons das edições anteriores.

O segundo capítulo, meu favorito, é o DM Toolbox para dragões: explica e sugere encontros com dragões, descreve quests relacionadas, campanhas com dragões (estou usando várias das dicas na minha campanha Luz nas Sombras), artefatos draconianos e coisas afins.

O terceiro capítulo, o menos interessante pra mim, mas ainda assim legal, descreve lares de dragões. Mostra uns oito covis de dragões distintos, o suficiente para dar auto-suficiência para qualquer DM. A vantagem é ter lares heróicos, paragon e épicos, bem variado. O quatro capítulo é metade do livro, e descreve as estatísticas dos três novos dragões, além de acrescentar estatísticas dos wyrmlings para as cinco cores de dragões do Monster Manual. Em seguida temos os dragões planares, que vão ficar ainda mais interessantes com o lançamento deste mês, o Manual of the Planes, e os dragões undead (esperem o Open Grave em Janeiro).

O quinto capítulo fala um pouco de criaturas adjacentes. Sim, temos ainda mais Kobolds, fazendo deles as criaturas com o maior número de variações na 4ª edição do D&D. Também temos alguns dragonborns oponentes novos, até já usei dois deles na minha campanha. O sexto capítulo é uma delícia de ler, contando a história e mostrando os números dos dragões clássicos de D&D. Dragotha, Ashardalon, Cyan Bloodbane são nomes mais novos, mas já nostálgicos. Os outros são old-school puro.

Um destaque é a ficha de Tiamat. Sim, a divindade de cinco cabeças que era a arquinimiga do Vingador. Sendo um Level 35 Solo Brute, Tiamat é a primeira divindade (e não só um mero lord demônio, como Orcus) a ter suas estatísticas prontas para encontrar um grupo de aventureiros épicos. Para vocês terem uma idéia, cada cabeça tem sua ficha, praticamente. Além disso, num combate corpo-a-corpo, o máximo que você pode fazer é deixá-la bloodied, a menos que faça várias quests (algumas sugeridas) para livrar os planos definitivamente da Rainha das Trevas. Também tem a ficha do aspecto de Tiamat, para dar o gostinho nos níveis mais baixos (Level 17 Solo Brute).

Contras

  • A arte não é tão boa quanto a do Draconomicon 3e.
  • Tem algumas coisas meio malucas demais, como dragões vampiros e dragões fada.
  • Se você usa dragões muito esparsamente, quase não vai usar esse livro.

Prós

  • Praticamente um Monster Manual de Dragões.
  • Muitos detalhes para focar sua campanha na temática.
  • Livro focado no DM: jogadores tiveram algum suporte na Dragon.
  • O Hall da fama dos dragões é muito massa!

É isso! Alguém já deu uma olhada e quer dar sua opinião?

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Icones #2 – O Defensor

Seguindo a série de ícones para os papeis dos heróis na quarta edição (semana passada falamos dos Líderes), hoje falaremos dos Defensores.

Boromir

Pra mim, o mais icônico dos defenders. Escudo, várias armas, e está na Fellowship para proteger os demais. Tem um histórico militar, foi treinado para o combate, tem suas motivações particulares, e ainda assim ajuda o grupo. Quem não lembra de sua luta derradeira contra centenas de Orcs, segurando-os para que os hobbits pudessem fugir? 100% Defensor!

Além disso, ele tem o espírito da batalha. Ele não quer destruir o um Anel, quer usá-lo para mover exércitos contra Sauron. Apesar de já ter liderado tropas de Gondor, ele tem no máximo um feat multi-class de Warlord: o lance dele é ser guerreiro mesmo, não teve dúvidas quando precisou se submeter à liderança de Aragorn. Corajoso, resiliente e robusto, uma inspiração, sem dúvida.

O aspecto de sua rivalidade com o irmão Faramir e seu pai Denethor também são fonte de inspiração para nossos personagens. Se você gostar de personagens trágicos com forte background miliar, o Boromir é a melhor fonte de idéias que você pode usar.

He-Man

Na mesma onda nostálgica do Líder Optimus, o He-Man era um defensor clássico. A constante idéia de proteger seus aliados, somado à capacidade de absorver dano e atrair os oponentes para si. Você não via os capangas do esqueleto batendo na Teela (que era Striker, ao meu ver). Ele era dublado no Brasil pelo Garcia Júnior (que também era o Conan e o McGyver), e era Lawful Good de carteirinha.

Outro ponto que faz o He-Man ser um defensor icônico é que frequentemente ele é visto com um escudo, característica máxima desse papel. Ele também tinha uma montaria, o Gato Guerreiro. Ele, dos três dessa série, é o que mais poderia ser classificado também como líder, mas acho que ele é mais defensor. Se a trupe do He-Man tinha um Warlord, seria o Mentor.

Se você gosta de personagens meio cafonas e com frases chavão, bem ao estilo paladinescos, vale a pena considerar o guerreiro de Greyskull como fonte de inspiração.

Colossus

Dos X-Men, eu acho que é o que melhor fazia o papel do Defender. Defesa alta, sem ataques de longa distância (jogar o Wolverine conta?), sempre preocupado em ser a linha de frente e protegendo a Kitty Pride e os outros X-Men. Ele não tem o aspecto de liderança muito forte, mas ajuda os companheiros taticamente. Ele é quieto, tímido até, honesto e um pouco inocente. Além disso, por sempre perder seus entes queridos, acabou ficando meio cínico. Ele também é um dos mutantes que mais teve namoradas entre os X-Men. Se bem que comparar com o He-Man também não é vantagem nenhuma!

Se você prefere um cara mais na dele, que é difícil de fazer amizades, mas ainda assim destrói os oponentes, considere o gigante metálico como fonte de inspiração.

Referências

E vocês? Quais são os defensores icônicos que vocês conseguem lembrar e usam como inspiração?

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Skill Challenge

Skill Challenge #5 – Shadowfang Keep – Barão Silverlaine

Continuando nossa série sobre videogame de papel, hoje iremos contar a história de Johan Silverlaine, antigo responsável pelo forte hoje conhecido como Shadowfang Keep. Ele foi assassinado por Arugal e seus Worgens, e hoje assombra a grande sala de jantar do forte.

História

Baron SilverlaineCentenas de anos atrás, a coalizão dos vales resolveu expandir o reino. Os magos da organização Golden Wyvern enviaram um destacamento, que eventualmente se transformaria na vila de Ambermill. O local ainda era muito selvagem, e a Silverspine Forest oferecia muitos perigos, principalmente lobos famintos, aranhas gigantes, além de Murlocs na costa com o lago de Lordamere.

Para reforçar a presença no local, foi designado um pequeno destacamento militar e três grupos de colonos, que seriam liderados pelo recém nomeado Barão Silverlaine. Johan Silverlaine tinha saído cedo de casa, com dezesseis anos, e se aventurou pelos vales. Mas seu pai morreu, e deixou o título de nobreza para ele. Como ele não queria ficar nas terras do pai, aceitou a oferta de liderar o destacamento, sendo um dos mais novos nobres da época.

O grupo chegou próximo a um conjunto de montanhas, e começou a abrir uma clareira, em uma região próxima à costa. Ele receberam ajuda dos magos do destacamento da Golden Wyvern, e muitos entre eles eram magos especialistas em magias de fogo. Na inauguração da Igreja da recém colônia, os magos fizeram uma grande fogueira, e o destacamento ganhou o nome de Pyrewood.

Logo em seguida um forte foi criado, um pouco acima do vilarejo, para abrigar as tropas e prover um mecanismo de defesa. Silverlaine casou-se, teve filhos, e construiu um pequeno palácio dentro do forte. Mal sabia ele que, anos depois, quando seu pequeno baronato vivesse um momento de prosperidade, as guerras contra Bael Turath alcançariam suas terras.

O arquimago Arugal tomou seu forte, matando o Barão e sua família, e transformando grande parte dos cidadãos de Pyrewood em servos. O forte passou a ser chamado de Shadowfang Keep, mas o Barão nunca mais abandonou este plano. Preso como um fantasma até que Arugal seja expulso do forte, ele prometeu eliminar qualquer criatura que venha profanar seu antigo forte. Infelizmente Arugal desenvolveu defesas contra Silverlaine. Ainda assim, o Barão ajudou a elevar a fama assustadora do local.

Encontro

Silverlaine é um fantasma muito antigo, e por isso muito poderoso. Se precisar de estatísticas de jogo, use a ficha do Tormenting Ghost (Level 21 Controller, Monster Manual pg 117). O Barão só não destruiu Arugal porque está confinado à sala de jantar do forte, devido à um encantamento do arquimago. O Barão irá confrontar os personagens, e irá usar sua maldição contra os invasores (ver abaixo), a menos que seja convencido que o grupo deseja acabar com Arugal. Além disso, o espírito Barão está meio louco, e às vezes acha que ainda está vivo, e é da nobreza. Qualquer menção ao fato de que ele é um fantasma neste caso faz com que ele queira expulsar os feiticeiros de seu forte.

Skill Challenge

Dificuldade: Nível 6 (500 XP)

Complexidade: 2 (6 sucessos antes de 3 falhas)

Objetivo: Convencer o Barão Silverlaine que o grupo não é uma ameaça, para não serem amaldiçoados.

Essa é uma skill challenge bem tradicional, mas com um twist: depois de cada rolada de perícia, você irá ver se o Barão demostra sua demência. Role 1d20. Em caso de 1-8, ele está consciente de sua condição como fantasma, de 9-19 ele acha que ainda é o Barão vivo. Em caso de 20, ele tem um surto psicótico, e ataca todo o grupo com um ataque de +7 vs. Will, causando 2d6+5 de dano necrótico. As perícias utilizadas variam dependendo da condição do Barão.

Barão fantasma

  • Intimidate (Falha automática) – O fantasma não pode ser intimidado, sabendo que é imune à ameaças.
  • Religion (DC 14) – Usando termos de sua fé, explica para o Barão que ele deve deixar esse plano.
  • Arcana (DC 19) – Você entende a mecânica da loucura de Silverlaine. Explique aos jogadores a rolada de 1d20. Não dá sucessos.
  • History (DC 19) – Você conta algum detalhe de Arugal, mostrando seu conhecimento sobre o inimigo.
  • Diplomacy (DC 14) – Aos poucos, você se explica ao fantasma, dizendo que pode salvar sua alma.
  • Bluff (DC 14) – Você convence o barão que é mais poderoso que ele ou, pelo menos, que pode vencer Arugal.
  • Perception (DC 9) – Você descobre que Silverlaine não pode ser intimidado quando ele sabe que é um fantasma. Não dá sucessos.

Barão achando que ainda está vivo

  • Intimidate (DC 14) – Você intimida o barão, ganhando um sucesso. No entanto, ele imediatamente tem um surto psicótico.
  • History (DC 19) – Você lembra a história do Shadowfang Keep para o Barão. No próximo teste, não role o d20: o Barão será o fantasma. Conta o sucesso.
  • Diplomacy (DC 20) – Embora seja mais difícil, você tenta convencer o Barão de suas boas intenções no local.
  • Perception (DC 14) – Você descobre que é mais fácil convencer Silverlaine quando ele acha que é um fantasma. Não dá sucessos.
  • Bluff (DC 9) – Você entra na loucura do Barão, e o trata como um nobre.

Alguém do grupo sempre pode rolar Insight (DC 14) para perceber qual dos Barões ele estão lidando naquele teste, antes de rolar. Obviamente, no caso de um 20, todo mundo percebe o surto psicótico.

Em caso de sucesso, o Barão irá dar sua benção ao grupo. Se Arugal for destruído, e o grupo voltar para a sala de jantar, no local onde sentava o barão está o Cetro do Barão, uma Resounding Mace +2 (ver PHB pg 236).

Em caso de falha, o Barão amaldiçoará o grupo com o Vail of Shadows: enquanto eles estiverem dentro do Shadowfang Keep, todos os efeitos de cura são reduzidos pela metade. Além disso, qualquer extended rest não recuperará healing surges, pois os personagens ficarão tendo sonhos com a morte da família do Barão. A maldição, uma vez utilizada, é permanente, só acabando quando Silverlaine for destruído ou libertado. Os efeitos da maldição só funcionam dentro do Shadowfang Keep, o grupo pode descansar fora do forte sem problemas.

Como usar esse Skill Challenge

Deixe claro que esse não é um encontro combativo. Caso os jogadores insistam, use a criatura sugerida, mas faça ataques não letais, e o grupo acorda depois de uma hora na sala de jantar, com o Barão ainda “jantando”. Lembre-se de fazer o roleplay do Barão como um cara que perdeu sua sanidade depois de tanto tempo aqui, e pelo que ele sofreu. A idéia aqui é drama e não comédia, mas atenha-se ao estilo da sua mesa, claro!

Eu recomendo você explicar as regras gerais de como vai funcionar o desafio para seus jogadores, que dependendo da situação, as roladas e dificuldades podem variar. Os textos explicativos das perícias são só sugeridos, mude a seu bel prazer. Além disso, vale sempre a regra: uma descrição razoável do jogador de como o seu personagem irá usar as suas perícias permite uma rolada normal, mas penalize os jogadores com -2 (ou mais) na rolada se as descrições forem superficiais (”Ah, eu uso Diplomacia.”, por exemplo). Você também pode dar um bônus de até +2 se a descrição for particularmente inspirada e animar a mesa.

Espero que vocês gostem desse encontro! Rolem 20!