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Ícones #1 – O Líder

Em uma nova (e curta) série aqui no Rolando20, iremos comentar sobre os papéis descritos na 4ª edição do D&D, escolhendo como referências figuras clássicas da cultura pop para exemplificar.  O Líder não é o papel mais favorito dos nossos leitores, mas temos que deixar o melhor para o final, certo? Esse post saiu do blog do Phill Gamer: O que os anos 80 me ensinaram.

Líder Optimus

Talvez seja porque eu vivi os anos 80, mas o líder dos Autobots é para mim um dos maiores ícones de liderança. Sua frase de efeito: “Liberdade é o direito de todas as criaturas sentientes” já diz tudo. Você também pode ouvir algumas de suas frases, dubladas pelo Celso Vasconcelos, que já segue uma linha mais warlord. Você também pode ouvir a frase final do filme dos Transformers, que também é fantástica. Por que Optimus Prime é um líder icônico?

Líder por Exemplo

Líder Optimus nunca ficava pra trás. Ele era o primeiro a ir combater Megatron, mas não o fazia sem ponderação e tática. Ele coordenava os Autobots com sabedoria e parcimônia. E nunca desistia.

Figura Paterna

Sabedoria não é o atributo principal dos clérigos à toa. Optimus Prime compreendia e axiliava seus pares com conselhos e sugestões, e os Autobots não temiam sua liderança, eles o procuravam. Aliás, quando Bumblebee aprontava, se ele não contasse a verdade para Optimus, se sentia mal com isso. O respeito que o grupo tinha pelo líder é similar ao respeito para com um pai, porque eles sabem que Optimus não os vai deixar na mão.

Integridade levada aos extremos

Optimus é correto ao extremo: nunca joga sujo, e sua moral é uma referência para os Autobots. Honra e justiça não são opcionais, e sempre são consideradas, mesmo se for para deixar Megatron sobreviver novamente.

Outros Líderes Icônicos

Usando as mesmas referências, quem vêm logo à mente? Eu diria Capitão América e Super-homem. Eu sempre disse que o maior e mais importante poder do homem de aço é a capacidade de escolher entre o certo e o errado. Tanis, de Dragonlance, e Hank, do Caverna do Dragão, apesar de duvidarem de si mesmo o tempo todo, provaram-se grandes líderes. E não temos como deixar de citar Azoun IV, eterno Rei de Cormyr, inspirado fortemente em Rei Arthur, outra referência.

E vocês? Quem vocês consideram referências como líderes?

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Entrando no personagem

Player CharacterTítulos com duplo sentido à parte, um dos aspectos importantes (e divertidos) do RPG é se imaginar nas cenas em que seu personagem se insere, e realmente tentar agir como se esse personagem estivendo tomando as decisões, e não você, o jogador.

Alguns sistemas de RPG te ajudam mais nesse aspecto. O GURPS, por exemplo, usa suas vantagens e desvantagens com mecânicas para a personalidade do personagem. Você acaba com um personagem avarento e com um senso de dever com o grupo, por exemplo. Você já tem um guia para interpretar seu PC, e tem uma mecânica associada se quiser fazer algo que não siga as características (geralmente um teste de Vontade).

Outros não envolvem mecânicas, mas disponibilizam características que devem ser interpretadas, como a Natureza e o Comportamento do Vampire: the Masquerade. Adjetivos simples, como Piedoso ou Solitário dizem muita coisa sobre como representar o seu PC.

O D&D não usa, em suas regras padrão, mecanismos claros para o detalhamento da personalidade do seu personagem. As edições anteriores usavam bastante o Alinhamento (Lawful Good, Chaotic Neutral, etc.), mas isso é assunto para outro post. A edição atual manteve apenas o aspecto Bom ou Mal, e a grande maioria dos personagem não terá alinhamento (unaligned). Isso dá um guia geral, mas está longe de descrever um PC único.

Eu costumo usar a seguinte técnica para visualizar e entrar no personagem:

  1. Imagine como o personagem é visualmente. O Character Visualizer vai ajudar nesse aspecto, mas nunca subestime sua imaginação. Lembre-se da raça do PC. Imagine essa figura caminhando, conversando com pessoas na rua. Como ela se parece?
  2. Agora tente entrar na cabeça dela: o que motiva o personagem? O que ela quer? Como ela vai fazer isso? Como você combina o visual do item anterior com essa motivação? Quais seriam as características de uma pessoa assim?
  3. Ok, de volta pra fora. Pense agora na personagem se aventurando, focando na sua classe. Como ela usa suas características de classe? Como ela interagiria com outras classes/raças/pessoas?
  4. Por fim, pense nos seguintes aspectos sugeridos pelo Player’s Handbook abaixo.

Personalidade

Qual é a personalidade do seu personagem? Pense em adjetivos. Não tenha vergonha de pegar outros livros de RPG se precisar de ajuda, mas a Internet é sua amiga, dê uma olhada nessa lista de adjetivos pessoais em Português e Inglês. Você pode tanto listar uns três ou quatro, mas um ou dois mais detalhados funcionam bem também.

Maneirismos e Aparência

Se você seguiu minha técnica, ganhou esse item de graça quando imaginou seu personagem visualmente. Cor do cabelo, tatuagens, cicatrizes, altura, peso, etc. E não se esqueça dos maneirismos, que em geral são mais importantes que a aparência: ninguém consegue ver seu PC (a menos que você tenha um desenho na seua frente), mas todos conseguer perceber os maneirismos que você adicionar ao roleplay. Uma frase de efeito, algo que o PC sempre faça em combate, ou de manhã. Cuidado para não exagerar.

Background

Eu tenho um jogador na minha mesa que não acredita em Background para personagens de D&D. Mas ele faz roleplay, e em três sessões o PC já começa a desenvolver as conexões com o cenário e a campanha. Eu também não acho que valha a pena fazer muito background antes do jogo começar. Expanda depois das primeiras sessões e vai ser muito mais fácil. Claro, isso depende muito do seu grupo e DM. Na dúvida, ou estando num dia sem muita imaginação, passe no NPC Background Generator, que funciona bem para PCs também.

E vocês? O que vocês fazem para entrar no personagem melhor?

Imagem por Fred Hooper

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10 maneiras de deixar seu DM feliz

Geralmente aqui dou dicas para os Dungeon Masters, mas hoje as dicas vão para os jogadores, com 10 Dm Feliz Planejandomaneiras de deixar o seu DM feliz!

  1. Prepare seu PC para o jogo. Você passou de nível mas só faltou anotar os stats do poder? Ainda não escreveu na ficha o que faz aquele poder diário da sua espada? Alguns mestres preferem ver os jogadores passando de nível, mas se não for o caso, chegue já com sua ficha redondinha, pronta para qualquer auditoria.
  2. Traga seu material. Se você tem um Player’s Handbook, traga-o. Traga seus dados (nem que seja só um set), e, por favor, traga seus próprios lápis e borrachas.
  3. Aliás, aproveite e traga também a comida. Muitos grupos já decidem antes quem trás o quê, mas se não for o caso, peque pelo excesso: traga salgadinhos, refrigerantes, ou seja o que vocês comerem durante a sessão. Trazer um pacote de Bis pode dar até 50% a mais de XP no final da sessão.
  4. Preste atenção, e ajude o DM a manter o foco. Contar umas piadas, tirar sarro das situações do jogo, tudo isso faz parte da diversão do D&D. Mas, na hora que o DM for andar o plot, ou explicar uma cena/situação, não só preste atenção mas traga os outros jogadores com você. Dê uma cutucada e peça atenção. Além disso, se você se distrair muito, não estranhe os Artillery começarem a atacar seu PC.
  5. Aprenda as regras do jogo. Não tem nada mais chato que ficar esperando você contar todos os seus modificadores de ataque. De novo. Ou ter que explicar toda rodada como funciona seu Warlock’s Curse. Você não precisa virar um advogado das regras, nem ser um especialista. Mas faça um esforço para entender pelo menos as regras e poderes que você usa.
  6. Conheça as house rules do jogo, e não reclame delas durante o jogo. Se o dado conta mesmo quando cair no chão, é melhor você saber disso antes. Se você pode dividir os pontos de perícia, não deixe para saber isso no nível 10 e ficar reclamando: pergunte antes!
  7. Aliás, no tópico regras: não discuta regras com o DM durante o jogo. Talvez você consiga abrir o livro durante a vez do jogador em questão para ver direito como Bull’s Rush funciona, mas se o DM improvisou uma regra para o jogo não parar, não discuta. Converse com ele no fim da sessão, se for o caso. Ou veja o item 5.
  8. Não role os dados se você não precisar. Só o DM faz isso! 🙂 Sério, cada vez que você faz isso, atrai a atenção do mestre e, várias vezes, dos outros jogadores da mesa. Pior ainda, se seu dado ir pra cima das miniaturas, você vai ser oficialmente o chato da mesa.
  9. Mas quando precisar rolar o dado, role! Nada irrita mais que alguém que fica cinco minutos balançando a mão, soprando e fazendo rezas para Tymora. Seu DM está torcendo secretamente para você rolar um nessa hora. Você pode ignorar a regra 9 quando for uma mega rolada importante, como a última chance de salvar um companheiro ou dar o ataque final contra o BBEG.
  10. A regra de ouro: agradeça a seu DM no final da sessão. Nada pode ser mais recompensador do que isso!

E vocês? Conhecem alguma dica para deixar seu DM feliz?

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Encontros significativos

Quando vi essa tabela com todos os encontros listados no Monster Manual [pdf] (tem também em xls), pensei duas coisas:

  1. Puxa, que prático!
  2. Puxa, quanto encontro besta que pode acontecer!

Todo encontro combativo deveria ter algum significado na aventura. Eu acabei de mestrar Keep on the Shadowfell, e devo confessar que cortei alguns dos encontros da aventura. Para que serve mais uma luta contra undeads ou goblins? Se você não for mover o plot adiante, introduzir um novo NPC ou problema, ou algo parecido, você só está enchendo lingüiça da campanha.

Claro, se seus jogadores é daqueles fãs de combate, e todo mundo acha bacana seguir a planilha lá do começo do início ao fim (o que o Greywulf calculou direitinho), mande bala. Isso significa um total de 3.161.840 pontos de experiência.  Ou 632.368 cada (num grupo de 5 jogadores), fazendo cada PC nível 27, sem contar quests ou Skill Challenges. Seria uma campanha bem bizarra, se é que podemos chamar de campanha esse campeonato de D&D Skirmishes! 🙂

Agora, se seus jogadores preferem algo que ligue seus personagens à história da campanha, pense para que serve o encontro. Se seu objetivo for simplesmente gastar recursos (healing surges, ou dinheiro) dos personagens, considere um encontro não combativo. Senão, pense em como esse encontro vai se ligar às histórias dos jogadores e da campanha. Às vezes, você só precisa colocar o símbolo do seu BBEG na roupa dos oponentes, outras vezes você vai precisar de salvar algum NPC (um clérigo que ajuda o grupo? Uma nobre insuportável? O filho do vilão?), ou pode simplesmente introduzir algo memorável para os PCs. Por exemplo, os oponentes podiam ter cavalos de qualidade excepcional, mas estavam sem maltratados. Os PCs agora tem montarias que eles se lembrarão de onde vieram, e não um pangaré da cidade do meio do caminho.

A fórmula de um bom encontro (roubado do treasure tables): desafio (combate, social, charada, o que seja) + elemento único (NPC memorável, localidade maneira, tals) + avançar mesmo se o grupo falhar (mesmo que com penalidades). Isso funciona para encontros comabativos e não combativos. Por exemplo, o seu encontro pode ser um grupo de bandidos (o desafio) lutando numa ponte de cordas (o elemento único), e se o grupo falhar eles cortam a ponte e eles caem no rio, cansados, com dano, mas próximos do templo de Vecna (avançando o plot).

Resumindo, todo combate deveria ser memorável. Recomendo esse artigo do Rich Redman, desenvolvendo Encontros, a edição 404 do Roleplaying Tips e esse artigo do DungeonMastering (leia os comentários). De qualquer maneira, não deixe os encontros combativos tomarem todo o tempo da sessão. Use folhas de resumo de combate [pdf], use power cards. E aproveite para fazer o role-play do seu PC mesmo em combate.

E, claro, rolem 20!

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O Bom DM – Mantendo o jogo animado

Eu já comentei as características do Bom DM, e dei dicas de como deixar sua campanha mais cinematográfica. Hoje vou comentar a respeito de algo importante em qualquer mesa de RPG: a energia, a animação, o clima excitante de uma boa sessão.

Quem nunca participou daquela sessão que se arrastava, aquela campanha que já tinha perdido seu momento, ou olhou pra ficha pensando: “ah, de novo esse PC”? Para tentar evitar esses momentos, você precisa, é claro, estar de bem com a vida. Jogadores e DMs deprimidos dificilmente irão dar seu melhor jogo. Mas além disso, você pode usar as técnicas abaixo.

Foco

O jogo precisa estar focado no jogo. Se seus jogadores sentam à mesa com as fichas, dados, e um Nintendo DS, a coisa já começou errada. TV ligada, parentes jogando videogame, e outras distrações vão tirar o foco do jogo e atrapalhar você a manter o jogo para frente. Muita conversa paralela pode ser um problema, mas isso varia de mesa para mesa. Uma dica boa é sempre reservar um tempo no início da sessão para um bate-papo, e contar as novidades, afinal, um grupo de RPG é geralmente formado de amigos próximos.

Envolvimento

Como eu comentei nas características do Bom DM, se você não está a fim de mestrar, dificilmente o jogo vai ser o melhor possível. A mesa inteira tem que estar empolgada com o jogo, o plot, o cenário. Nem sempre dá pra agradar todo mundo, e se um dos jogadores não está afinado com o jogo, converse com ele e veja o que é possível fazer para que ele se envolva mais. Às vezes, adicionar ou remover um NPC resolve.

Além disso, crie antecipação, crie expectativa. Termine suas sessões em cliffhangers (um gancho de suspense), mande um e-mail ou MSN para seus jogadores entre jogos adicionando pistas ou dúvidas. A galera deve ficar animada a partir do momento que você põe seu escudo do mestre de pé.

E outro ponto: não tenha medo de cancelar uma sessão. Seja jogador ou DM, se você não está a fim de jogar, não jogue. Jogar obrigado mina a diversão de todo mundo. Se o RPG for só a desculpa para ver os amigos é fácil, é só trocar o programa: jogue videogame, vá ao boliche. Senão, peça desculpas e explique que não está no clima para jogar.

Clima

O momento de jogo deve ser especial. Uma trilha sonora, para quem gosta, um mapa gigante, dados sobre a mesa… Sempre tem alguma coisa que te lembre do mundo ficcional onde está inserido, isso sempre ajuda.

Outro ponto é comida e bebida: salgadinhos, refrigerantes e junk-food em geral faz parte da brincadeira. Mas parar para ir à padaria não ajuda em nada a sessão. Combine com o seu grupo esse tipo de logística, e isso deixará de ser um problema.

Se tudo mais falhar…

Aí você tem que mudar. Rotacionar o mestre é uma das coisas que funcionam, mas às vezes só colocar uma one-shot daquele sistema alternativo que todo mundo queria experimentar já resolve. Ou mesmo ficar algumas semanas sem jogar: a saudade bate rapidinho!

E vocês? Que dicas dariam para garantir que o ânimo de sua sessão não diminua?

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D&D 4ª edição – Aventuras, Câmera, Ação!

Uma das coisas que eu gostei na 4ª edição é que ela evoca mais o lado cinematográfico do RPG medieval fantástico, tanto que muita gente o acaba comparando com Scion ou Exalted. Uma aventura cinematográfica, na minha opinião, é aquela com ação interrupta (o que não significa combates sem parar), cenas memoráveis (mesmo que chutadas) e drama (mesmo que um pouco mexicano). Pense Star Wars, pense Indiana Jones.

Os PCs são as estrelas

Esse é o seu paradigma. Os personagens jogadores são os heróis, e estão nos holofotes o tempo inteiro. A sua função como mestre é criar situações as mais adversas possíveis para os PCs brilharem. Claro, você pode fazer um vilão brilhar, se isso fizer com que a vitória dos PCs depois fique ainda mais impressionante.

Dê o que os jogadores querem

Mas cobre o dobro sem eles perceberem. Os jogadores querem ser nobres? Deixe, mas coloque umas famílias nobres inimigas aparecerem. Eles querem liderar o exército contra o reino inimigo? Claro, mas quem vai segurar o motim que está prestes a acontecer? Você quer um artefato? Tudo bem, mas Vecna vai querer sua mão de volta eventualmente. Como regra geral, diga Sim para os pedidos da sua mesa, mas não tenha dó em escalar os problemas junto com os favorecimentos.

Não se apegue aos NPCs

Porque ele vão morrer, se forem vilões, ou serem ofuscados, se aliados. Ninguém quer ver o Drizzt ou o Raistlin que não seja um jogador, e mesmo que um apareça, e os PCs quiserem vencê-lo num duelo na frente da mocinha, é provável que consigam (mas veja o item anterior). O mesmo se aplica à cidades e locais. Waterdeep pode mudar bastante, se assim quiser o grupo.

Nada de ir buscar a coroa do rei Kobold

Missões de ir buscar um componente mágico para o Elminster, ou descobrir o lar do dragão para que Sir Arthur o destrua não existe nesse tipo de campanha. Por outro lado, nada impede dos PCs pedirem para os NPCs da sua campanha fazer isso para eles. Você pode ser de nível um, mas você não é um peão do jogo.

Não se preocupe com as regras

Quando isso não atrapalhar o jogo. Se um de seus jogadores juntou 225.000 peças de ouro para comprar uma espada +5, você pode simplesmente apagar o dinheiro e escrever a espada na ficha, as regras dizem isso. Por outro lado, você pode dizer: “O rei te dá sua espada pelos serviços prestados, e para comemorar você dá a maior festa que Waterdeep já viu, gastando duzentas mil peças de ouro”. Mesmo resultado prático, muito mais legal.

Outros exemplos: deixe os PCs usarem os candelabros para atravessar a sala, faça os críticos explodirem as criaturas (Baldur’s Gate?), descreva suas magias como Summons de Final Fantasy.

Não deixe os jogadores mimados

Com esse tratamento de celebridade, pode ser que os jogadores abusem, e não fiquem mais na beira das cadeiras, e comecem a achar que são imortais. Como já dizia o tio Ben, grande poderes, etc. No momento que você perceber um jogador dando relaxo, não tenha medo de deixar um PC à beira da morte, e de barbarizar com seus amigos, lar, familiares, aliados.

Perceba que tudo isso só se aplica num contexto específico. Minha campanha Luz nas Sombras, por exemplo, não tem esse estilo, ela é muito mais low-profile por enquanto. Mas níveis épicos, me aguardem! 🙂

Edit: Para ler um excelente contra-ponto a esse post, dêem uma visitada ao Vorpal, no post Por um D&D mais old-school!

Rolem 20!