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Reporte de sessão: Escamas Púrpuras Sessão 16

Escamas Púrpuras

Olá Jogadores e DMs!

No final de semana retrasado jogamos, mas ainda não fiz o reporte. Esse final de semana tirei férias das minhas campanhas, isso é sempre bom para dar saudade e animar ainda mais as próximas sessões. Mas voltemos ao grupo de elite de Cormyr, os Escamas Púrpuras. O grupo ainda está longe de casa, em Akanûl, tentando mantê-los fora da guerra contra Thay. Depois de vencerem a Soberania Abolética, encontraram o embaixador de Cormyr na cidade, que descobriram ser um vampiro! E depois ainda descobrem que Calima foi capturada em Undumor!

O que é um reporte de campanha? É uma postagem onde descrevo sucintamente os acontecimentos da última sessão, comentando os encontros e desencontros do grupo. Nossa aventura é em Forgotten Realms, usando o sistema do D&D 4ª edição. O nosso grupo está no nível 10, com um ou outro personagem no nível 9. Estamos baseados na região de Cormyr, mas passeando atualmente por Airspur, capital do reino de Akanûl. Desse reporte em diante irei detalhar um pouco mais as mecânicas que uso nos combates e desafios de perícia.

A missão

Erzoured Obaskyr, o sobrinho do rei Foril de Cormyr, está tentando o domínio do reino, manipulando os dragões púrpuras, war wizards, e fazendo alianças com os Shadovar de Netheril, de maneira a sair numa guerra contra Thay, e permitindo a invasão de Cormyr por Netheril (via Sembia, principalmente). Mas não sem resistência: o Coronel Edward Jacobs e seu grupo de elite Escamas Púrpuras trabalham nas sombras para essa guerra não aconteça, convencendo os aliados de Cormyr a retirar seu apoio bélico. Aglarond irá apoiar Cormyr, mas Akanûl já retirou seu apoio. Ainda faltam definir o status de Impiltur, Thesk e Vesperin.

O grupo

Na sessão quinze tivemos Amos, Wren, Calixto e Evangeline presentes.

A História

  1. O grupo até o sótão da mansão do embaixador de Cormyr em Airspur, Laerl Marliir, nemesis de Wren e que virou um vampiro. Ele chama Wights de dentro de sarcófagos e se protege atrás de runas de proteção, junto com cães vampíricos. O pau come, o grupo atravessa as runas (que explodem em ácido), sentam a lenha em Laerl, que tem seu braço decepado e cai da janela do sótão até o delta do rio de Airspur, dezenas de metros abaixo.
  2. O grupo leva o corpo do antigo embaixador até o Guardião da Terra Tradrem Kethtrod, que recomenda o grupo sair de Airspur o quanto antes, para não chamarem (mais) a atenção. Com a informação do embaixador ser um morto-vivo, fica muito mais fácil convencer a rainha Arathane. O grupo recebe uma mensagem do Coronel Edward Jacobs, enviada via Animal Messager. Para salvar a companheira, o grupo parte imediatamente para a torre citada, próxima a cidade sitiada por Thay, agora Undumor.
  3. No caminho, atravessando as montanhas, são abordados por bandidos bugbear. Eles só querem aquele pedágio básico, mas o grupo consegue intimidá-los, e eles não incomodam mais. Nenhum outro incidente acontece.
  4. SuccubusChegando na torre, já num terreno açoitado pela guerra e domínio necromante, o grupo vê os guardas do local: um Weretiger e tigres atrozes. Sem muita dúvida, o grupo avança sem muito planejamento, mas com eficiência: rapidamente o shapeshifter recua, e eventualmente é vencido, não antes de tirar sua quota de sangue de Amos, que começa a se transformar numa fera, amaldiçoado pelo Moon Frenzy.
  5. O grupo entra no porão, onde encontram Calima presa por cultistas e jibóias gigantes. Calixto passa por tudo, estranha o fato de sua irmã não teleportar pra fora, mas se aproxima. Recebe um beijo, e descobre que era, na verdade, uma Succubus disfarçada! Enfeitiçada, não pode fazer nada contra o demônio, que aproveitou para dominar Wren e Amos e fazê-los atacar seus companheiros Escamas Púrpuras. Eventualmente, lascou um beijo também na Halfling Evangeline, mas eventualmente o grupo enfiou os beijos do demônio guela abaixo. Onde estará Calima?!

Os Encontros

  1. O encontro 1 foi numa sala 5×10, com uma porta no leste e uma janela a oeste. No chão, vários glifos mágicos, que eram Glyphs of Warding (DMG pág. 90), mas que só eram ativados por criaturas vivas. Usei a ficha dos vampire spawns para cães vampiros. Lista dos monstros:
    • 1 Vampire Lord (Human Rogue) – Level 11 Elite Lurker
    • 4 Vampire Spawn Bloodhunter – Level 10 Minion
    • 1 Battle Wight Commander – Level 12 Soldier (Leader)
    • 3 Battle Wight – Level 9 Soldier
  2. Cenas de Roleplay e descrição. Carta de Edward Jacobs.
  3. Skill Challenge bem simples, focado em diplomacia. O grupo rolou bem em Diplomacia, Intimidação e Streetwise. Moleza de XP! 🙂
  4. Os guardas ficavam numa ponte, que levava a torre. Embaixo da ponte, no fosso, tinha uma piscina de ácido. Quem estivesse na ponte precisava fazer testes de Endurance DC 19 para não ficar nauseado e tomar -2 em todas as roladas. Além disso as criaturas Large dificultavam os rogues em obter vantagem em combate. Lista dos monstros (do MM2):
    • Were Tiger – Level 11 Elite Skirmisher
    • 2 Dire Tiger – Level 8 Soldier
  5. No porão, o grupo encontra a Sucubus, disfarçada de Calima, e os falsos cultistas de Set. Usei stats de Snaketongue cultists, cultistas de Zehir que encaixam bem com Set em FR:
    • 3 Snaketongue Initiate – Level 7 Minion
    • 1 Snaketongue Warrior – Level 8 Brute
    • 2 Snaketongue Assassin – Level 9 Lurker
    • 2 Crushgrip Constrictor – Level 9 Soldier
    • 1 Succubus – Level 9 Controller

Minhas observações

  • Laerl sumiu no rio de Airspur, e talvez volte para atrapalhar a vida dos PCs. Nada como um vilão recorrente!
  • Ninguém caiu na conversa da Sucubbus em off, mas o grupo fez o role-play direitinho. A habilidade dela de usar os membros do grupo como escudo foi muito massa, mas ainda melhor foram as descrições dos beijos de língua em Calixto e Evangeline! PS: pensei nessa imagem também, mas ia ficar muito grande.
  • Apesar de eu ter jogado a sessão inteira rolando atrás do escudo, teve uma hora que fiz o Were-tiger fazer seus dois ataques de katar em Amos, e rolei aberto dois críticos! Foi a primeira vez em várias sessões que Amos precisou ser curado! Armas high-crit ruleiam para detonar PCs.

E esse foi mais um reporte da aventura. Até a próxima e rolem 20!

Por Daniel Anand

Daniel Anand, engenheiro, pai de gêmeas e velho da Internet. Seu primeiro de RPG foi o GURPS Módulo Básico, 3a edição, 1994. De lá para cá, jogou e mestrou um pouco de tudo, incluindo AD&D, Star Wars d6, Call of Chuthulu, Vampire, GURPS, Werewolf, DC Comics (MEGS), D&D 3-4-5e, d20 Modern, Star Wars d20, Marvel Superheroes, Dragonlance SAGA, Startrek, Alternity, Dread, Ars Magica, 13th Age e atualmente mestro Pathfinder 2E. @dsaraujo no twitter

28 respostas em “Reporte de sessão: Escamas Púrpuras Sessão 16”

Desde que Amos perdeu a Invulnerable Coat e reganhou sua honra, ele voltou a ser um Battlerage Vigor de verdade.

Antes, apesar de ter escolhido battlerage, ele ignorava parte dos bonus e usava plate armor, shield e espada mesmo. Agora voltou atrás e passou a usar chain e 2h's de novo, e eu achei que ficou bem mais legal. Ele tem bem menos AC e caiu um pouco na chance to hit, mas dá MUITO mais dano.

E a melhor parte não é nem o dano extra. Na verdade, o fato de Amos ter menos defesas faz com que os oponentes tentem de fato ir atrás dele para matá-lo. Antes era quase impossível matar o anão. Agora até rola. Com isso, os monstros atacam o Amos, que no final só acabou perdendo mais healing surges que o usual (o que não é um problema, já que ele tem infinitos).

Ou seja, acho que o grupo até aguenta mais lutas do que antes, já que o Wren aprendeu a liçao e parou de se dar dano e de se enfiar lá na frente no melee sem necessidade, o Amos ficou mais atingível, e a Evangeline/Calixto tem AC na pqp. Ao mesmo tempo, o grupo ficou menos munchkin em vários pontos, o que faz alguns combates terem muito mais graça.

Agora o Anand pode mudar a estratégia e deixar de colocar 228734 Dazes e Dominates por luta…

Putz, é o dá a gente ficar 3 sessões sem jogar (eu tenho uma boa desculpa, tá ), seu pc é raptado, torturado e sei mais ok. Tadinha da Calima, se já era tramautizada por causa das irmãs, imagina agora. Quero Jogar!!!!!!!!!!!B)

Agora sim, as coisas estão voltando como era antes srrsrsr muito bom esse reporte, por um momento eu pensei que o Anand ia fazer o FashForward dessa campanha, com os Escamas alto nível lutando na grande guerra, em forma de uma terrivel visão, aonde até alguns personagens morresem!!!! ai eles voltariam no presente (como se o flashforward fosse uma visão) e ai eles teriam um "animo renovado' de impedir a guerra…
Até agora qual foi o encontro mais dificil do grupo na campanha?

Putz, é o dá a gente ficar 3 sessões sem jogar (eu tenho uma boa desculpa, tá ), seu pc é raptado, torturado e sei mais ok. Tadinha da Calima, se já era tramautizada por causa das irmãs, imagina agora. Quero Jogar!!!!!!!!!!!
Adore esses reportes de capanha! Me mantem atualizada qdo não posso ir jogar

E a mais difícil, obviamente, foi a dos Bone Shards. Afinal, sem Calixto, não há Purple Scales.

Tanto foi a mais difícil que o grupo chora toda vez que aparece algum tipo de Boneshard. A primeira pergunta quando um bicho fica bloodied é: ele explodiu?

Em grupo melee, bicho que explode é bem foda…

Parabéns ao grupo e ao DM pelo divertido trabalho. No final é isso mesmo né? Tudo pela diversão e aos DM os trabalhos! rsrsrs

Humm. Succubus e Eladrins se pegando… Isso tá parecendo até tema de filme pornô Anand (hehehe), qual é! Pensei que os reportes eram pra serem censura livre, para todas as idades. Agora é que só vai pintar marmanjo mesmo pra ficar acompanhando os amassos…, digo, os desencontros do grupo! Bom, estando bom para ambas as partes, tá valendo!

Hahaha! Muito bom o reporte! E o mais divertido é ver o feedback dos jogadores. Assim podemos ter a visão dos dois lados 😉

Mas então Anand, quando você vai gravar o áudio de uma das sessões e postar como um episódio especial do podcast?

O pessoal da Wizards já faz esse lance das gravações de sessões de jogo com o pessoal das tirinhas on-line PVP e Penny Arcade! É muito legal sentir as reações dos jogadores no meio da aventura, mesmo que seja só por meio de áudio!

Olha, eu dificilmente vou fazer um podcast com nossas sessões de jogo, e vou explicar aqui por que. Primeiro, acho que a gente ficaria melindrado se a sessão estivesse sendo gravada. A sessão de jogo de RPG é para ser algo descontraído, bate papo com amigos. Fazemos piadas e tiramos sarros, mas muito disso é pessoal, coisa que se faz entre amigos, e não se publica na Internet.

Segundo, porque eu detesto podcasts de sessões de jogo. Até escuto o da Wizards, mais por conta com Will Wheaton (que sou fã) que qualquer outra coisa, mas ali percebemos que é uma coisa muito pasteurizada, feita para se gravar mesmo. Além disso, os caras não são aqueles amigões, eles se conhecem profissionalmente (incluindo o DM Chris Perkins). Eu acho ficar ouvindo os outros jogar bem chatinho, embora eu curta para pegar no sono! 😀

Agora eu não teria problemas em gravar (e, o mais trabalhoso, editar) um podcast de uma one-shot, ou de uma aventura de Game Day, por exemplo. Eu tentei fazer isso em alguns game day, mas nunca consegui uma gravação de qualidade, mas quem sabe um dia sai?

Abração!

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