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Pathfinder Segunda edição – Primeiras impressões

Eu não sei se algum dia vou escrever uma resenha completa do Livro Básico Pathfinder Segunda Edição (quem sabe um podcast?), mas queria dividir com os leitores fiéis do Rolando 20 as minhas primeiras impressões.

Eu comprei o livro básico na GenCon 2019 depois de jogar uma aventura da Pathfinder Society, e comecei a ler o PDF no mesmo dia. Ainda não terminei, então lembre-se disso ao ler a resenha.

O livro, em si, é imenso. Mais de 600 páginas fazem esse tomo não ser exatamente amigável para a mesa de jogo. Sim, é lindo (especialmente a versão limitada e autografada que tenho aqui), mas vai provavelmente ficar na estante. O PDF, que comprei por $9.90 na GenCon, é o que tenho usado para ler.

Eu joguei muito pouco de Pathfinder primeira edição. Primeiro, porque ao contrário do motivo de muitos para se juntar ao sistema, eu gostei muito da quarta edição do D&D. E, mais tarde, com o lançamento da 5E, o sistema já tinha tantos suplementos e alternativas que me parecia muito complicado me sentir à vontade novamente. Mas sempre vi o excelente trabalho que a Paizo fez para suportar seu sistema, com suplementos, as excelentes Adventure Paths (aventuras que vão do nível 1 ao 20) e livros de cenário.

No entanto, joguei muito da 3e e da 3.5, e gosto de uma maneira geral de jogos d20. Curioso com PF2, fiquei muito satisfeito com o que vi. O sistema me parece complexo e denso o suficiente para te oferecer opções a todo nível (e todo round), sem te bloquear pra sempre nas escolhas que fez (como a 5E) ou te afogando em opções (como a 4E).

O que mais gostei no PF2 foi o sistema de três ações, uma simplificação e melhoria do move/attack/swift action da 3e. Todo mundo tem três ações por round em PF2, e se você quiser pode se mover 3x, atacar 3x (com penalidades, claro), ou até mandar múltiplas magias. A maior para das magias usam duas ações, e é aí que a economia de ações se baseia. A mesma coisa para multiplos ataques, que vão (em geral) removendo as penalidades dos múltiplos ataques que todos podem fazer.

O que menos gostei no PF2 foi do sistema somar o nível em tudo para escalar. Seu AC, perícias, chance de atacar e etc somam o seu nível, levando a roladas +40 ou mais nos níveis finais. Isso faz com que monstros de níveis baixos tornem-se irrelevantes e de níveis altos sejam indestrutíveis, similar a matemática da 4E. Não acho que seja necessário, e faz ter que reescrever todos os números da ficha quando se passa de nível.

Gostei: A arte é linda como sempre. Wayne Raynolds continua exemplar. Não gostei: penduricalho de itens mágicos e dependência em tê-los para o balanceamento do sistema. Não sei: Não li ainda sobre o cenário, baseado em Golarion (Age of Lost Omens).

Resumo de tudo: Se você só quer jogar um RPG de fantasia casual, 5E é o lance. Mais simples, mais acessível, e a maior parte das pessoas tem uma noção. Se você quer jogar com jogadores mais experientes, que estão procurando profundidade (tanto nas opções de construção de personagem quanto um combate mais tático), Pathfinder 2 é uma excelente opção.

Em geral ainda acho 13th Age o meu RPG de fantasia favorito. Mas isso fica pra outro post.

Até!

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Ferramentas e Regras do Gliffyglyph

Não sei se vocês já conheciam, mas eu não e corri para vir compartilhar, porque achei muito legal. O Gliffygiff é um designer de regras e ferramentas, bastante inspirado na quarta edição do D&D e, porque não, em videogames. Ele tem também uma ficha customizável para Roll20, compatível com as regras novas que ele propõe. O site dele é esse aqui:

http://giffyglyph.com/

Tem várias coisas massas lá, incluindo um enorme compêndio de regras muito legais (pense num Unearthed Arcana) e um guia de construção de monstros. E por causa dele, o Gliffygiff acabou criando uma ferramenta de construção de monstros.

O legal dessa ferramenta é que você pode criar um monstro base, com alguma habilidade ou efeito especial que você inventou, e usar os templates da 4E (Defender, Lurker, etc) para criar as variadas fichas. Por exemplo, você quer cirar fichas de bandidos, mas quer variações Striker, Defender e Sniper. Você usa a ferramenta e ela cospe fichas assim (e adapta automaticamente para o nível também!)

Aí depois você pode customizar os Traits de acordo com o papel de cada oponente. Você não precisa se preocupar com atributos, nível, dano, chance de acertar, AC, saving throws, etc. Muito legal!

Abs!

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Update RPGístico – Daniel Anand

Olá Jogadores e DMs!

Enquanto ainda não consigo me organizar para produzir podcasts e vídeos, queria atualizar os fãs do Rolando 20 com o que ando aprontando aqui do meu lado. E chamo meus colegas Davi Salles, Sembiano e Dani Toste pra contar um pouco do que eles andam fazendo também.

Recentemente terminei uma campanha de 13th Age (13a. Era), que durou um ano e meio, do nível 1 ao nível 8, um tanto baseada na mega dungeon The Eyes of the Stone Thief, chamada o Legado Perdido. Falei um pouco dela aqui no Rolando 20.

Em seguida, por volta de Novembro do ano passado, comecei a mestrar uma campanha de D&D 5a edição, on-line, semanalmente, adaptando o Adventure Path Age of Worms da revista Dungeon, quando ainda editada pela Paizo (ed. 124 a 135). Começamos no nível 1 e já estamos nível 5. A idéia é ir até o final do Adventure Path no nível 20 (devemos terminar por volta do meio do ano que vem).

Eu adoro essa campanha, e já é a terceira vez que mestro ela (uma vez na 3E, outra na 3.5E, e agora 5E). Se quiserem, posso resenhar cada uma das aventuras. Ela tem vários nomes famosos entre seus designers, incluindo Erik Mona, Mike Mearls, Wolfgang Baur e outros. Eu gosto dela por conta da capacidade de crescer em escopo junto com os níveis do grupo, pelo excellente trabalho de foreshadowing, e pelos NPCs recorrentes que tem muito potencial carismático.

Além do RPG, tenho jogado o boardgame Gloomhaven, mais ou menos uma vez por semana, usando o Tabletop Simulator. Eu tenho a versão física, mas a comodidade de jogar remotamente e em horários proibitivos para um jogo na mesa me levaram a ir adiante com a campanha on-line. Já devo ter jogado umas 60-70h da campanha, e recomendo fortemente o jogo com o melhor boardgame em grupo que já joguei (Mage Knight ainda é o meu favorito jogando solo).

No mundo de videogames, tenho jogado bastante Battletech, uma excelente versão digital do clássico jogo de tabuleiro baseada em turnos, e tenho aproveitado o lançamento de Path of Exile no PS4 para tentar fazer um detox desse jogo (que é meu vício principal nos últimos dez anos) pra tentar parar de vez.

Na vida pessoal, continuo trabalhando no YouTube, baseado na sede em San Bruno, na Califórnia, liderando um time global de oito pessoas provendo soluções técnicas para as grandes gravadoras de música, e tomando conta das minhas filhas gêmeas de quatro anos.

Respondendo a pergunta: o podcast vai voltar? Por mim, sim, mas no momento certo, em que eu possa ter um mínimo de comprometimento com qualidade e cadência. Agradeço a todos que continuam acompanhando o blog e podcast depois de todos esses 10 anos.

Até!

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The Game Master Apprentice

Recentemente comprei esse baralho que contém vários itens aleatórios (nomes, descrições, idéias) que achei muito legal e queria compartilhar com os leitores. As cartas se parecem assim:

São 120 cartas, e você pode comprar as cartas impressas ou o PDF para imprimir. Também vem imagens se você quiser importar para o Roll20 ou o Table Top Simulator, por exemplo.

Você pode comprar aqui!

Até!

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Abrindo o Black Cube – Invisible Suns RPG

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Personagens Subversivos e o Clérigo Ateu

Saudações, jogadores e DMs! É com muito prazer que anuncio minha chegada neste maravilhoso blog. Meu nome é Márcio Loureiro e sou o mais novo colaborador do Rolando20. Pretendo trazer algumas discussões interessantes nos textos que postarei, além de dar algumas dicas do que a Wizards anda produzindo de melhor e compartilhar um pouco das minhas experiências para tornar as nossas sessões mais divertidas.

Bem, com o tempo vocês perceberão que eu amo os clichês do RPG. Mas vivo numa dualidade, pois também sou aficionado em subverter esses clichês. Usando conceitos conhecidos por todos para criar situações surpreendentes.

Recentemente, navegando entre grupos de discussão sobre D&D no facebook, me deparei com um tópico a respeito de como utilizar personagens subversivos em campanhas. Achei que esse seria um ótimo assunto para meu primeiro post por aqui. Entretanto, no dia seguinte, surgiu uma nova discussão, fomentada pela primeira. Era o seguinte: Dá pra jogar com um Clérigo Ateu?

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Exemplo de Preparação de Sessão

Achei um documento maneiro aqui no meu Drive, que escrevi em preparação da sessão final do estágio heróico da minha campanha Escamas Púrpuras. Tinha uma boa chance daquela ser nossa última sessão, então queria terminar em alta.

Esse aqui é o reporte de campanha, onde vocês podem ler o que aconteceu com os personagens. A minha preparação está no documento abaixo:

Fechamento Campanha Escamas Púrpura

A gente falou de preparação do DM no episódio 93 do podcast, e eu achei legal como um exemplo das seguintes dicas:

  • Escreva várias idéias, mesmo que não totalmente desenvolvidas: isso te ajuda a improvisar.
  • Tenha detalhes significantes não só para sua campanha, mas para seus personagens!
  • Quando tudo parecer perdido, deixe tudo ainda mais difícil! 🙂

Direto do baú!

E rolem 20!